sábado, abril 30, 2011

Prova INÉDITA


01) Relacione descrevendo um exemplo prático: currículo, sociedade e poder.

02) Defina currículo oculto descrevendo como se configura.

03) Explique a influência norte-americana na transformação do campo do currículo.

04) Alguns autores da vertente crítica da educação afirmam que o currículo estratifica o saber e que existe uma relação dessa estratificação com a estratificação social. Você concorda? Justifique.


QUESTÃO PROVA N2

2. NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970, DESENCADEOU-SE UM CONJUNTO DE TRABALHOS CRÍTICOS SOBRE CURRÍCULO NA INGLATERRA E NOS ESTADOS UNIDOS,


  • consolidando o conceito no âmbito da Sociologia da Educação. Dentro dessa perspectiva crítica, destacou-se como a primeira corrente sociológica voltada para a problematização do currículo a:

  • Escola Única.
  • Escola Dualista.
  • Nova Sociologia da Educação.(correta)
  • Teoria Crítica Sociológica.


Obs.: Todas essas questões se concentram nas aulas 1 e 2,



OBRIGADAAAAAAAA ANDREIA

quarta-feira, abril 27, 2011

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DA ALFABETIZAÇÃO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO

1. A frase nominal é aquela que tem como núcleo


  • o artigo.
  • a preposição.
  • o nome.
  • o verbo.

2. Retextualizar é passar o texto


  • escrito para a forma oral.
  • oral para outra forma de texto oral.
  • oral para a forma escrita.
  • escrito para outra forma de texto escrito.

3. A escrita alfabética é um


  • sistema de representação da fala, sem que haja uma correspondência exata.
  • código de transcrição da fala, que a reproduz em todos os seus aspectos.
  • sistema de representação de ideias através de desenhos estilizados.
  • modelo de organização e transmissão dos pensamentos e dos sentimentos.

4. Quanto à produção de textos orais, assinale a alternativa correta.


  • A capacidade de uso da oralidade em contextos comunicativos informais, coloquiais e familiares é uma experiência lingüística que as crianças adquirem e que deve ser mantida na escola sem nenhuma interferência pedagógica.

  • O desenvolvimento da prática de produção de texto oral requer o prévio estabelecimento dos elementos que o compõem: o interlocutor, o objetivo da interlocução, o assunto e a forma de veiculação do texto.

  • As situações de comunicação oral são sempre informais, variando somente o assunto tratado, as relações entre os interlocutores e a intenção comunicativa.

  • O domínio da Língua Portuguesa requer que o ensino escolar ofereça ao aluno a possibilidade de aquisição, na oralidade, da linguagem coloquial.


Contribuição Andrea Korn
Somente as respostas corretas!



A língua oral deveria ter a mesma importância que a escrita porque  (falta localizar resposta)
(   ) ela é mais antiga e universal.

A principal característica da análise linguística é:
 (   ) atividade de reflexão sobre a Língua Portuguesa.

Os padrões atuais de alfabetismo, em que se verificam grandes desigualdades, são uma expressão
 (   ) das necessidades produtivas do sistema econômico e da desigualdade de distribuição dos bens econômicos e culturais em nossa sociedade.
(   ) da desorganização do sistema escolar contemporâneo e do desinteresse e indisciplina dos alunos.

Conhecimento compartilhado é um fator de
 (   ) coerência.

O ensino da leitura, da escrita e do conhecimento linguístico baseado nas práticas, implica a
 (   ) indagação de um tema pelos alunos, gerando a busca e leitura de textos, escritas concomitantes e reflexão permanente sobre as produções.

O processo de alfabetização está centrado em quatro práticas. Indique-as.
(   ) Leitura e interpretação; produção de textos; análise linguística; e sistematização do código.

Retextualizar é passar o texto
 (   ) oral para a forma escrita.

 Um dos procedimentos pedagógicos abaixo não deve ser utilizado para a sistematização de domínio do código. Assinale a alternativa que apresenta esse procedimento.
(   ) Apresentar as palavras listadas utilizando apenas o recurso do quadro-de-giz.

Assinale a alternativa que corresponde a um trabalho produtivo de revisão linguística.
 (   ) É norteado pelos problemas e questões concretas que aparecem nos textos dos alunos.

Instâncias de produção do conhecimento podem ser caracterizadas como
 (   ) instituições de diferentes características e funções que compõem a organização social.

Quanto à produção de textos orais, assinale a alternativa correta.
 (   ) O desenvolvimento da prática de produção de texto oral requer o prévio estabelecimento dos elementos que o compõem: o interlocutor, o objetivo da interlocução, o assunto e a forma de veiculação do texto.

Os dois tipos de coesão são:
(   ) referencial e sequencial.

A frase nominal é aquela que tem como núcleo
 (   ) o nome.

Na frase "Ela sabia que eu queria que ela viesse em minha casa e que ficasse por aqui alguns dias", notamos que a qualidade está prejudicada. Isso acontece porque há
 (   ) excesso de "que".

No trecho da música de Brasinha e A. Cavalcanti "Todos eles estão errados, a lua é dos namorados. Lua que no céu flutua, lua que nos dá o luar! [...]" a função de linguagem predominante é a
 (   ) poética.

O nível da forma do conteúdo diz respeito
 (   ) às relações entre as unidades significantes orais e as correspondentes unidades significantes escritas, que operam como sinônimas.

A situacionalidade é levar em conta
(   ) a situação em que o texto será dito ou lido.

É fundamental, na alfabetização, desenvolver leituras utilizando textos, que são, segundo a tradição cultural, próprios do universo infantil, tais como:
 (   ) cantigas de roda, parlendas, trava-línguas, poesias, lendas, fábulas, contos de fadas e outros tipos de contos.
Quanto à ficha de avaliação, utilizada para a avaliação em ensino de Língua Portuguesa, uma alternativa não é coerente. Assinale-a.
 (   ) É necessário fazer anotações diárias sobre cada aluno, além de sempre ter de se observar algum progresso realizado por um aluno determinado.

A escrita alfabética é um
(   ) sistema de representação da fala, sem que haja uma correspondência exata.

Leia abaixo:
O trabalho da revisão linguística, no que se refere à gramática e aos demais aspectos discursivos, é norteado pelos problemas que aparecem nos textos das crianças. O professor deve adotar alguns procedimentos no trabalho de reescrita do texto do aluno. Assinale a alternativa que apresenta uma ação que não deve ser seguida pelo professor quando se trabalha reescrita de texto.
(   ) Selecionar previamente as questões pesquisadas somente dos conteúdos da gramática.

Qual dos princípios não norteia a prática de sistematização do código?
(   ) Prática herdada do método orientado pelo uso da cartilha

Assinale a alternativa que corresponde à concepção de articulação entre as práticas da alfabetização.
(   ) O trabalho permanente com textos, baseado nas quatro práticas articuladas, permite que, em cada nova situação discursiva, repitam-se os fundamentos da língua escrita, explicitando o sentido de seus recursos.

Assinale a alternativa que expressa a concepção de texto como princípio norteador do processo de alfabetização.
 (   ) O elemento norteador do ensino e da aprendizagem da alfabetização é o texto oral e escrito, enquanto unidade de sentido da língua.

Assinale a única alternativa que corresponde à atividade prática de produção de texto escrito.
 (   ) Promover discussão prévia sobre a organização do texto.


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OBRIGADA QUERIDA
SÃO INÉDITAS


Na frase "Ela sabia que eu queria que ela viesse em minha casa e que ficasse por aqui alguns dias", notamos que a qualidade está prejudicada.

Isso acontece porque há

 aliteração.
 excesso de "que".
 repetição das palavras.
 cacofonia.

O processo de alfabetização está centrado em quatro práticas. Indique-as.

 Codificação; leitura; produção textual; e sistematização do código.
 Produção de textos; análise lingüística; sistematização do código; e decodificação.
 Interpretação; decodificação; análise lingüística; e codificação.
 Leitura e interpretação; produção de textos; análise lingüística; e sistematização do código.
Quanto à produção de textos orais, assinale a alternativa correta.
O domínio da Língua Portuguesa requer que o ensino escolar ofereça ao aluno a possibilidade de aquisição, na oralidade, da linguagem coloquial.
As situações de comunicação oral são sempre informais, variando somente o assunto tratado, as relações entre os interlocutores e a intenção comunicativa.
O desenvolvimento da prática de produção de texto oral requer o prévio estabelecimento dos elementos que o compõem: o interlocutor, o objetivo da interlocução, o assunto e a forma de veiculação do texto.
A capacidade de uso da oralidade em contextos comunicativos informais, coloquiais e familiares é uma experiência lingüística que as crianças adquirem e que deve ser mantida na escola sem nenhuma interferência pedagógica

terça-feira, abril 26, 2011

PROVA

1)Faça uma breve defesa pela importância do currículo em ação.
2)O que se domina como abordagem processual do currículo?
3) Explique sobre currículo prescrito partindo de uma função de introdução do sistema escolar.
4)Sobre o ponto de vista teórico-pratico o currículo é uma ferramenta do trabalho docente comente.

domingo, abril 17, 2011

ESTUDANDO [VALEU MARGA]

Boa noite people,
Abaixo as questões de teorias do currículo que me foram passadas pelo professor / tutor.
Questões do professor

1 – O que é currículo?

2 – Quais as relações do currículo, sociedade e o poder?

3 – O que é ideologia?

4 – Como o currículo se relaciona com a cultura de uma sociedade?

5 – Descreva a perspectiva teórico-prática do currículo.

6 – Qual a autonomia dos docentes em relação ao currículo?

7 – Fale sobre a política para a Ed. Básica no Brasil.

8 – Fale sobre a contribuição de Froebel, Montessori e Piaget na educação.

9 – Fale sobre o trabalho de Freinet.

10 – No currículo nacional da Ed. Inf., como é ministrado o ensino da matemática e como na realidade deveria ter melhor resultado?

11 – O que é a disciplina escolar?

12 – O que é um currículo integrado?

13 – Como é feita a classificação de conteúdos no Ens. Fund. no Brasil.

14 – Qual o currículo prescrito para as séries iniciais do Ens.Fund.

15 – O que são temas transversais?

16 – Defina o que é um projeto pedagógico.

17 – Qual a relação entre o currículo e o fracasso escolar.

18 – Quais são os desafios da inovação educacional.


--
Margareth Reboledo

SANSATEZ

Teorias de curículos

*** Nãe sei se já temos mas vamos lá***
bjsssss


1) QUAL A INTENÇÃO EXPLÍCITA DOS PCNs AO INTRODUZIREM SISTEMATICAMENTE
    O TRABALHO COM OS TEMAS TRANSVERSAIS ?

2) O CURRÍCULO DEVE SER ENTENDIDO, COMO UMA FERRAMENTA CONCEITUAL QUE
    SUPÕE SEMPRE, DE FORMA EXPLÍCITA OU TÁCITA, UMA RESPOSTA ÀS  PERGUN-
    TAS: O Q ENSINAR, COMO E PQ?. A PARTIR DESTA INFORMAÇÃO DESCREVA  03
    TIPOS DE DECISÃO Q COMPÕEM UM CURRÍCULO DE UMA DETERMINADA ESCOLA.

3) FALE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE EDUCAÇÃO DE VALORES PARA AS CRIANÇAS EM
    IDADE ESCOLAR.

4) QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE O CURRÍCULO DA ESCOLA E A  AUTONOMIA
    DO PROFESSOR ?  

sexta-feira, abril 08, 2011

PERGUNTA INÉDITA

TEORIAS DE CURRÍCULO

1. OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA AS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ADOTAM A ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO:


  • tendo os Temas Transversais como eixo central para a sistematização dos conteúdos escolares.
  • por blocos de conteúdo, abordando-os em três categorias: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
  • baseado na Declaração dos Direitos da Criança.
  • por meio dos centros de interesse.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REPENSANDO O ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA

JAIME ROBERTO THOMAZJAIME ROBERTO THOMAZ
jaime_phn@hotmail.com
Introdução

A educação é, com certeza, um dos fatores mais importantes para a construção de uma sociedade democrática, desenvolvida e sociamente justa. É condição básica e direito fundamental da cidadania. A educação como ato crítico radical, de conhecer para transformar, será a única garantia de valorização do ser humano. O domínio da língua, nas diferentes vertentes da palavra escrita e falada, da leitura e da oralidade, é crucial nos mais variados domínios da vida individual e coletiva. Não há cidadania nem competência profissional plenas sem um domínio robusto da língua portuguesa.
Ao longo dos anos a alfabetização tem sido alvo de inúmeras controvérsias teóricas e metodológicas, exigindo que a escola e, os educadores se posicionem em relação às mesmas. Essas mudanças nas práticas de ensino podem ocorrer tanto nas definições dos conteúdos a serem desenvolvidos quanto na natureza da organização do trabalho pedagógico.
Hoje o desafio maior é “Como alfabetizar letrando”. Os processos de alfabetização e letramento são complexos, mas fundamentais para a inclusão social. O ensino de Letramento rompe barreiras tradicionais que considera a alfabetização como pré-requisito para o domínio da leitura e escrita
Não se deve haver uma dicotomia entre a alfabetização e o letramento. São processos que caminham juntos, e devem ser ensinados juntos no âmbito escolar, ou seja, é preciso o educador não penas alfabetize ou ‘letre’ o educando, e sim ‘alfabetize letrando’ o aluno, para que possa orientar o mesmo, o ato de ler e de escrever no contexto das práticas sociais.
Nos dias de hoje, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas da sociedade. Há alguns anos, não muito distantes, bastava que a pessoa soubesse assinar o nome, porque dela, só interessava o voto. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa interação plena com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras em diferentes contextos.
Infelizmente, a situação de nosso país nas últimas décadas, com relação aos índices de analfabetismo, é muito alarmante, pois muito se discute, mas, na prática, muito pouco é feito. O número de alunos aprovados ao final do primeiro ano escolar não é satisfatório, assim como o número dos que chegam à 4ª série do ensino fundamental sem estarem sequer alfabetizados/letrados também é preocupante.
Desde a invenção da escrita 3000 a.C, pelos Sumérios, habitantes da mesopotâmia, vários métodos foram utilizados com a finalidade de alfabetizar, que segundo o dicionário Aurélio significa: Ensinar a ler. Mas surgiu na década de 80, uma nova definição referente ao ensinar a ler que é o chamado Letramento.
Em um mesmo momento histórico, em sociedades distanciadas tanto geograficamente quanto socioeconomicamente e culturalmente sentiu-se a necessidade de reconhecer e nomear práticas sociais do ler e escrever resultantes da aprendizagem, no Brasil a discussão do letramento surge enraizada no conceito de alfabetização. Dissociar alfabetização e letramento é um único equívoco, pois alfabetização o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, o letramento, sendo processos simultâneos.
Falar em alfabetização e letramento dentro da educação e fora dela é um assunto que não se esgotara facilmente, pois a sociedade vem impondo novos padrões de exigência, mesmo diante de novos paradigmas, métodos, teorias psicológicas precisamos nos adaptar ao novo.
Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. O indivíduo alfabetizado e letrado além de saber ler e escrever, responde adequadamente as demandas sociais da leitura e da escrita


1 – Alfabetização

É tomar o indivíduo capaz de ler e escrever. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, por um indivíduo ou grupo de indivíduos. É o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia, técnicas para exercer a arte e ciência da escrita.
A alfabetização é um processo no qual o indivíduo assimila o aprendizado do alfabeto e a sua utilização como código de comunicação. Esse processo não se deve resumir apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.
Ela tem sido entendida tradicionalmente como um processo de ensinar e aprender a ler e escrever, portanto, alfabetizado é aquele que lê e escreve. O conceito de alfabetização para Paulo Freire tem um significado mais abrangente, na medida em que vai além do domínio do código escrito, pois, enquanto prática discursiva possibilita uma leitura crítica da realidade, constitui-se como um importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social. Ele defendia a idéia de que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, fundamentando-se na antropologia: o ser humano, muito antes de inventar códigos lingüísticos, já lia o seu mundo.
A alfabetização de qualquer indivíduo é algo que nunca será alcançado por completo, ou seja, não há um ponto final. A realidade é que existe a extensão e a amplitude da alfabetização no educando, no que se diz respeito às práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita. Nesse âmbito, muito estudiosos discutem a necessidade de se transpor os rígidos conceitos estabelecidos sobre a alfabetização, e assim, considerá-la como a relação entre os educandos e o mundo, pois, este está em constante processo de transformação.

2 – Letramento

O termo letramento tem sido utilizado atualmente por alguns estudiosos para designar o processo de desenvolvimento das habilidades de leitura e de escrita nas práticas sociais e profissionais. Por que esse termo surgiu? Segundo alguns autores, a explicação está nas novas demandas da sociedade, cada vez mais centrada na escrita, que exigem adaptabilidade às transformações que ocorrem em ritmo acelerado, atualização constante, flexibilidade e mobilidade para ocupar novos postos de trabalho. Os defensores do termo “letramento” insistem que ele é mais amplo do que a alfabetização ou que eles são equivalentes.
Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. A palavra letramento ainda não está dicionarizada, porque foi introduzida muito recentemente na língua portuguesa, tanto que quase podemos datar com precisão sua entrada na nossa língua, identificar quando e onde essa palavra foi usada pela primeira vez.
Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro de Mary Kato: No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística, de 1986.
Letramento é o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita. É usar a leitura e a escrita para seguir instruções (receitas, bula de remédio, manuais de jogo), apoiar à memória (lista), comunicar-se (recado, bilhete, telegrama), divertir e emocionar-se (conto, fábula, lenda), informar (notícia), orientar-se no mundo (o Atlas) e nas ruas (os sinais de trânsito).
É o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais e da escrita, ou seja, um conjunto de práticas sociais, que usam a escrita, enquanto sistema simbólico, enquanto tecnologia, em contextos específicos da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler e escrever para atingir diferentes objetivos, permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, garantindo-lhe a sua condição diferenciada na relação com o mundo. Compreender o que se lê.
Na ambivalência dessa resolução conceitual, encontra-se o desafio dos educadores em face do ensino da língua escrita: o alfabetizar letrando. Desenvolvendo a necessidade de associar a teoria e prática.
O letramento tem início quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita. Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas letrado na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar, consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias etc., porém não escreve cartas, não lê jornal, etc. Se a crianças não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita.
Para dizer que uma pessoa é letrada é quando faz uso das habilidades de ler e escrever inserindo um conjunto de práticas sociais, não apenas no conhecimento das letras e do modo de associá-las, mas usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, reconhecidas e necessárias em um determinado contexto cultural, letramento depende da alfabetização, ou seja, da teoria e prática, pessoas letradas e não alfabetizadas mesmo incapazes de ler e escrever compreendem os papeis sociais da escrita distinguem gêneros ou reconhecem as diferenças entre a língua escrita e a oralidade.

3 – Leitura

A leitura é a base do processo de alfabetização e também da formação da cidadania. Ao ler uma história a criança desenvolve todo um potencial crítico: pensar, duvidar, questionar.
Etimologicamente, ler deriva do latim "lego/legere", que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão, enfatizamos a leitura da palavra escrita.
Mas o que seria leitura? A leitura é uma experiência pessoal, a qual não depende somente da decodificação de símbolos gráficos, mas de todo o contexto ligado à história de vida de cada indivíduo, para que este possa relacionar seus conceitos prévios com o conteúdo do texto, e desta forma construir o sentido.
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma lendo, embora, muitas vezes, não nos demos conta.
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interação. Muitas pessoas dizem não ter paciência em ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz.
“Num contexto onde a escrita e a leitura fazem parte das práticas cotidianas, a criança tem a oportunidade de observar adultos utilizando a leitura de jornais, bulas, instruções, guias para consulta e busca de informações específicas ou gerais; o uso da escrita para confecções de listas, preenchimento de cheques e documentos, pequenas comunicações e atos de leitura dirigidos a ela (ouvir histórias lidas). A participação nessas atividades ou a observação de como os adultos interagem com a escrita e a leitura gera oportunidades para que a criança reflita sobre o seu significado para os adultos”. (AZENHA, 1999, p. 44).
Através da leitura todos se tornam iguais, com as mesmas oportunidades. A leitura, além de tornar o homem mais livre, possibilita que ele vá a muitos lugares que, sem a leitura jamais iria. “Através da leitura todos se tornam iguais, com as mesmas oportunidades. A leitura, além de tornar o homem mais livre, possibilita que ele vá a muitos lugares que sem a leitura jamais iria” (HOFFMANN, 2009).
A leitura para uns é uma atividade prazerosa para outros um desafio a conquistar, que somente será alcançado através de muito incentivo, das escolas das famílias e na sociedade. Um bom leitor não é aquele que lê muitas vezes o mesmo tipo de texto, mas aquele que lê diversos tipos de texto com profundidade.
Na formação de cada cidadão bem como de um povo, a leitura é de máxima importância, representando um papel essencial, pois se revela como uma das vias no processo de construção do conhecimento, como fonte de informação e formação cultural. Ademais, ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade ‘neuróbica’, ou seja, a atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.
A pessoa que lê conhece o mundo e conhecendo-o terá condições de atuar sobre ele modificando-o e tornando-o melhor, por que a leitura é o principal aspecto constituinte do pensamento crítico. O homem que não tem oportunidade de aprender a ler, certamente será ‘excluído’ da sociedade, ou melhor, não terá a mesma participação que aqueles que têm essa oportunidade.
O hábito da leitura é de extrema importância na formação intelectual do indivíduo, pois através dela, cria-se o espírito crítico-social. Ensinar a ler e escrever é alfabetizar, levar o aluno ao domínio do código escrito, isso feito principalmente na sala de aula, pois a mesma é o lugar da criação de um vínculo com a leitura.

4 – Escrita


Escrever é um conjunto de habilidades e comportamentos que se estendem desde simplesmente escrever o próprio nome até escrever uma tese de doutorado. Uma pessoa pode ser capaz de escrever um bilhete, uma carta, mas não ser capaz de escrever uma argumentação defendendo um ponto de vista, escrever um ensaio sobre determinado assunto. Assim escrever é também um conjunto de habilidades, comportamentos, conhecimentos que compõem um longo e complexo continuo
A escrita tem muitos usos práticos: as pessoas, no seu dia-a-dia, elaboram listas para fazer trocas comerciais, correspondem-se por cartas etc.. A escrita, em geral, serve também para registrar a história, a literatura, as crenças religiosas, o conhecimento de um povo. Ela é, além disso, um espaço importante de discussão e de debate de assuntos polêmicos. No Brasil de hoje, por exemplo, são muitos os textos escritos que discutem temas como a ecologia, o direito à terra, o papel social da mulher, os direitos das minorias, a qualidade do ensino oferecido aos cidadãos, e assim por diante.
Não basta à escola ter como objetivos alfabetizar os alunos: ela tem o dever de criar condições para que eles aprendam a escrever textos adequados às suas intenções e aos contextos em que serão lidos e utilizados.
Muitas crianças chegam à escola com idéias bastante claras a esse respeito, sabem que são lidas coisas escritas e não desenhos. Que um livro tem um título, que lendo pode-se saber o que está dito em um texto.
Hoje em dia a alfabetização ganha um sentido próprio e específico, ou seja, a alfabetização passa a ser entendida como um processo de aquisição da língua escrita e não apenas como aquisição de um código. E não há como se considerar um processo inicial desvinculado de um processo de desenvolvimento da escrita.
O reconhecimento da escrita como objeto social, como produção humana, que traz a marca do desenvolvimento histórico da humanidade e que simboliza uma das formas do homem transformar a realidade para se comunicar com outros homens, remete justamente para o entendimento de que o homem, ao se apropriar desse objeto do conhecimento o transforma, porque a ele imprime seu significado único e pessoal e, ao mesmo tempo, se transforma, pois, ao apropriar-se, desenvolve-se.
Nosso sistema de escrita funciona segundo um princípio alfabético: a quantidade de letras de uma palavra corresponde, a grosso modo, ao número de sons que compõem a palavra. Entender o princípio alfabético não é o mesmo que conhecer os sons das letras. Uma criança pode saber que ao símbolo escrito E corresponde ao som [e], que ao símbolo L corresponde o som [l], mas, mesmo assim, ela pode não ter compreendido o mecanismo que permite formar uma palavra escrita.
Algumas crianças chegam à escola com a compreensão do princípio alfabético. Outras pensam que o número de letras de uma palavra é igual ao número de sílabas de uma palavra, enquanto outras, sequer entenderam que as letras escritas tem relação com os sons das palavras. Devemos lembrar sempre que as crianças não chegam à escola com o mesmo nível de compreensão que do seja ler e escrever.
Para ensinar a escrever é preciso, para começar, que o professor queira saber o que o aluno tem a dizer sobre o assunto a respeito do qual pediu que ele escrevesse e que acredite que esse aluno tem realmente alguma coisa a dizer. Para acreditar que o aluno tem algo a dizer é preciso que o professor se perceba como alguém que também tenha algo a dizer, isto é, o texto escrito pelo professor é pré-requisito para que o aluno escreva o seu texto. O professor só pode provar a seus alunos que escrever faz sentido se conseguir mostrar-lhes que, tal como ler, escrever é produzir sentido, que o autor do texto é o primeiro leitor a ser atingido pelos efeitos de sentido provocados por seu esforço de mobilização dos recursos expressivos historicamente construídos na língua, para pôr uma certa ordem na vida e no mundo.
Em seguida, é importante que o professor constitua, na sala de aula, o público para os textos de seus alunos e os ponha sistematicamente em discussão. É preciso reverter a tradicional crença de que somos todos incapazes de escrever, substituindo-a pela convicção natural de que somos todos capazes de escrever para descobrirmos o que somos capazes de dizer a respeito do assunto de que estamos tratando. Essa capacidade brota do trabalho de escrever (e não de uma inspiração iluminada) e do diálogo do texto resultante desse trabalho com os seus leitores, e esse diálogo só faz sentido se for para subsidiar uma ou mais reescritas do texto, com a finalidade de construir, a respeito do assunto, a clareza possível nesse momento histórico, pelo qual passa o autor do texto.
Finalmente, é necessário que o professor seja professor e examine esses textos para orientar, minuciosamente, as reescritas que vão qualificá-los. Orientar a reescrita não é apenas adequar o conteúdo às verdades estabelecidas pela ciência, nem a forma do texto ao modo consagrado de escrever nessa área de conhecimento, mas é principalmente, levar o autor do texto a repensar a pertinência dos dados com que está lidando, a coerência da tese que apresenta, a adequação entre dados e tese, em fim, levá-lo a perceber lacunas nas informações de que dispõe e a se perguntar para que vai servir o que está escrevendo.
Ensinar a escrever é uma tarefa de uma escola disposta a olhar para frente e não para a repetição do passado que nos trouxe à escola que temos hoje. Trabalhar com o texto implica trabalhar com a incerteza e com o erro e não com a resposta certa, porque escrever é produzir e não reproduzir velhas certezas, pois as certezas nos deixam no mesmo lugar. É o erro que nos leva na direção do novo.


5 – Alfabetizar Letrando

O desafio da alfabetização, hoje, é alfabetizar letrando. Além desse conhecimento, o alfabetizador precisa entender que alfabetização é um processo complexo que inicia antes da alfabetização escolar, assumindo-se a escrita pela dimensão simbólica e enfatizando os seus usos sociais. Por meio da mediação do adulto a criança vai identificando a natureza da linguagem escrita, porém a qualidade das interações é que vão determinar as concepções que a criança apresenta sobre a linguagem escrita. É função de a escola dar continuidade a esse trabalho, de forma sistematizada pelo contato com as diversas práticas sociais que participa.
A alfabetização e o letramento, são fundamentos da educação e devem ser encarados como essenciais para que as crianças atinjam um nível satisfatório de compreensão do mundo. É isso que a alfabetização e o letramento fazem, além de demonstrar os signos e símbolos, faz com que compreendamos o mundo em que vivemos.
Na concepção atual, a alfabetização não precede o letramento, os dois processos podem ser vistos como simultâneos, entendendo que no conceito de alfabetização estaria compreendido o de letramento e vice-versa.
Isto será possível se a alfabetização for entendida além da aprendizagem grafofônica e que em letramento inclui-se a aprendizagem do sistema de escrita. A conveniência da existência dos dois termos, que embora designem processos interdependentes, indissociáveis e simultâneos, são processos de natureza diferente, uma vez que envolve habilidades e competências específicas, implicando, com isso, formas diferenciadas de aprendizagem e em conseqüência, métodos e procedimentos diferenciados de ensino.
Assim, a participação das crianças em experiências variadas com leitura e escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos e gêneros de material, a habilidade de codificação e decodificação da língua escrita, o conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da fala sonora para a forma gráfica da escrita implica numa importante revisão dos procedimentos e métodos para o ensino, uma vez que cada fase desse processo exige procedimentos e métodos diferenciados, pois cada criança e cada grupo de crianças necessitam de formas diferenciadas na ação pedagógica.
A proposta de alfabetizar letrando rompe defini¬tivamente com a divisão entre o ‘momento de apren¬der’ e o ‘momento de fazer uso da aprendizagem’. Estudos lingüísticos propõem a articulação dinâmica e reversível entre ‘descobrir a escrita’ (conhecimento de suas funções e formas de manifestação), ‘aprender a escrita’ (compreensão de regras e modos de funcio¬namento) e ‘usar a escrita’ (cultivo de suas práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito).
No alfabetizar letrando, se resgata o papel do professor como mediador, recuperando sua figura de elo entre o educando e a matéria de conhecimento, interferindo no processo sem desviá-lo nem desvirtuá-lo. A interação aluno-conteúdo é um diálogo aluno-mundo mediado pelo professor e por outras pessoas. Nesse contexto, faz-se necessária uma retoma¬da do papel do professor alfabetizador cujo desafio é letrar os alunos por meio do trabalho com atividades de leitura e escrita, executadas no plano da prática so¬cial, portanto em situação de dialogicidade.
Essa nova forma de alfabetizar letrando requer do professor que ele perceba as necessidades de sis¬tematizar o uso, refletindo com a criança sobre este, para garantir que ela saiba usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar. Na verdade, o medo existe por não se saber como proceder. Buscam-se receitas, mas a má notícia. É que elas não existem; e a boa notícia é que há indi¬cações de caminhos, e que cada um poderá descobrir o seu.
Antes de o professor querer exercer esse papel de "professor-letrador" é necessário que ele se conscientize e busque ser letrado, domine a produção escrita, as ferramentas de busca de informação e seja um bom leitor e um bom produtor de textos. Mas para que se torne capaz de letrar seus alunos, é preciso que conheça o processo de letramento e que reconheça suas características e peculiaridades.
Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita; substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas praticas de produção de textos.
Como já foi dito acima, os alunos já vem para a escola com seus conhecimentos, que não é só o professor q tem algo a ensinar. Hoje em dia o professor além de ter algo a ensinar também aprende muito com os alunos e devemos deixar que eles participassem cada vez mais investigando e chegado as suas próprias conclusões, o professor é mais um auxiliador do conhecimento dos alunos.
Alfabetizar letrando é quando o professor compreende o universo de seu aluno e aplique todo o seu conhecimento e sabedoria com base nessa realidade.
O professor não deve dissociar alfabetização de letramento, pois deve trabalhar com seus alunos de forma simultânea. Para melhorar minha prática pedagógica,é preciso fazer os alunos compreenderem e utilizarem a leitura e escrita nas mais diversas situações do dia-a-dia,a fim de repensar o ensino da língua.


Conclusão



Visto que a sociedade hoje é uma sociedade grafocêntrica, não basta ao indivíduo ser simplesmente alfabetizado, ou seja, aprender meramente a decodificar. Faz-se necessário que o mesmo seja também letrado para que possa exercer as práticas sociais de leitura e escrita nesta sociedade. Percebemos que tudo que já foi feito ainda é pouco e que muita teoria e discussão não foram suficientes para mudar as estatísticas.
Do que precisamos, verdadeiramente, é conscientizar o professor alfabetizador, pois somente quando ele tiver consciência da importância de seu papel, na formação do educando em seu exercício das práticas sociais de leitura e escrita na sociedade em que vive, é que vai romper com paradigmas tradicionais e perceber que não basta alfabetizar. Hoje os nossos alunos necessitam de um processo de aprendizagem que focalize o alfabetizar letrando. Enquanto não houver uma ação significativa, um investimento na formação do professor alfabetizador, as estatísticas continuarão gritando e retratando o que encontramos em nossas escolas: alunos que chegam à 4ª série sem estarem alfabetizados e letrados, e professores descomprometidos por falta de formação, de conhecimento e de valorização.
Se quisermos propiciar a construção de conhecimentos das crianças precisamos analisar, pensar, escolher novas situações problemas não só para desafiá-las, mas para inferir cada vez mais sobre seu processo de construção de conhecimento.
Os desafios que se coloca para os primeiros anos da educação fundamental é o de conciliar esses dois processos (alfabetização e letramento), assegurando aos alunos a apropriação do sistema alfabético-ortográfico e condições possibilitadoras do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. Não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar; trata-se de alfabetizar letrando.


Referências


ALVES, Bruna Pereira. As distintas concepções acerca dos conceitos de alfabetização. Disponível em: www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/article/.../3797. Acesso em: 15 de Outubro de 2009.

AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

COLELLO, Silvia M. Gasparian. Alfabetização e Letramento:
Repensando o Ensino da Língua Escrita. Disponível em: http://www.hottopos.com/videtur29/silvia.htm. Acesso em: 01 de Outubro de 2009.

DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. 4ª Ed. São Paulo: Ática, 2000.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23ªed. São Paulo: Cortez, 1989. Disponível em: www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/biblioteca/LIVROS_PAULO_FREIRE/A_importancia_do_ato_de_ler.pdf. Acesso em: 20 de Outubro de 2009.

HOFFMANN, Jussara. Texto de Hoffmann relacionado à Leitura. 2009. Disponível em: http://doidoeusodeperto.blogspot.com/2009/05/texto-de-hoffmann-relacionado-leitura.html. Acesso em: 17 de Outubro de 2009.

JOSÉ, Elisabete da Assunção; COLEHO, Maria Teresa. Problemas da Aprendizagem. 10ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.

NICOLAU, Marieta L. M.; MAURO, Maria A. F. Alfabetizando com sucesso. São Paulo: EPU, 1986.

SOARES, Magda. A Reinvenção da Alfabetização. Disponível em: www.cereja.org.br/arquivos.../magda_soares_reinvencao.pdf. Acesso em: 01 de Outubro de 2009.

______________. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf. Acesso em: 01 de Outubro de 2009.

SOARES, Magda Becker. Letrar é mais que alfabetizar. Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/%7Eedpaes/magda.htm. Acesso em: 19 de Outubro de 2009. Sobre o Autor
natural de Boa Vista do Buricá - RS, atualmente residindo em Taquarituba - SP. Bacharel em Filosofia pela Faculdade São Luis - Brusque/SC e estudante de Pedagogia pela Faculdade de Pinhais/PR.
ACESSE: http://jaimerobertothomaz.blogspot.com/ e http://JOCHEM.jogacraque.com

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Peço desculpas se for repetida mas estou sem tempo de conferir

Quais as transformações necessárias para a atuação da escola na construção da cidadania dos agentes q nela atuam? 
 
Quais os desafios a q é chamada a escola considerando as atuais condições do mundo do trabalho globalizado?
 
Conceitue"Escola Democrática"a partir da idéia de construção coletiva do Processo Político Pedagógico? 
 
Segundo Kuenzer(1999,p175) um dos eixos a serem contemplados na formação o porfessores do Ensino Médio e Profissional é o eixo da Ética. Comente esta afirmativa.

terça-feira, abril 05, 2011

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO

3. Assinale a alternativa que expressa a concepção de texto como princípio norteador do processo de alfabetização.


  • O texto é pretexto para apresentação da palavra-chave ou de famílias silábicas, letras e fonemas.
  • O objeto de conhecimento do processo de alfabetização é a própria língua coloquial, que se apresenta como texto oral.
  • O texto deve ter significado lúdico para a criança, mesmo que não configure o uso real da linguagem.
  • O elemento norteador do ensino e da aprendizagem da alfabetização é o texto oral e escrito, enquanto unidade de sentido da língua.

sábado, abril 02, 2011

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO

Prova concluida com sucesso!!!

Resultado final : 2

FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO

1. Um dos procedimentos pedagógicos abaixo não deve ser utilizado para a sistematização de domínio do código.


  • Assinale a alternativa que apresenta esse procedimento.

  • Insistir na apresentação até perceber que os alunos já fazem uma leitura globalizada das palavras, fazendo a correspondência entre aquele grafismo e a expressão oral.
  • Escolher palavras no texto com bom teor referencial: a mais repetida, a que chamou a atenção dos alunos, a que faz parte do título do texto.
  • Apresentar as palavras listadas utilizando apenas o recurso do quadro-de-giz.
  • Decompor as palavras em sílabas e fazer a relação oralidade/escrita, escrita/oralidade com cada sílaba.

2. O processo de alfabetização está centrado em quatro práticas. Indique-as.


  • Produção de textos; análise lingüística; sistematização do código; e decodificação.
  • Leitura e interpretação; produção de textos; análise lingüística; e sistematização do código.
  • Interpretação; decodificação; análise lingüística; e codificação.
  • Codificação; leitura; produção textual; e sistematização do código.

3. Assinale a única alternativa que corresponde à atividade prática de produção de texto escrito.


  • Escrever textos quando os alunos forem capazes de não cometer mais erros.
  • Valorizar a iniciativa do aluno de usar somente as palavras e estruturas frasais que já domina perfeitamente.
  • Promover discussão prévia sobre a organização do texto.
  • Valorizar a forma ao conteúdo dos textos.

4. É fundamental, na alfabetização,


  • desenvolver leituras utilizando textos, que são, segundo a tradição cultural, próprios do universo infantil, tais como:

  • folhetos informativos sobre saúde, meio ambiente e outros assuntos de interesse, verbetes de dicionário e de enciclopédia.
  • cantigas de roda, parlendas, trava-línguas, poesias, lendas, fábulas, contos de fadas e outros tipos de contos.
  • cartas, correspondência comercial e notícias de imprensa.
  • rótulos, avisos, listas, cartazes publicitários, receitas, manuais e bilhetes informais.

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