quinta-feira, novembro 29, 2012

Elaborando o Projeto Pedagógico da Escola


Projeto Pedagógico e o Plano Escolar
O Projeto Pedagógico é o documento que define as intenções da escola, em realizar um
trabalho de qualidade. O Plano de Escola diz respeito à execução dessas intenções.
Tanto o Projeto Pedagógico, como o Plano de Escola, dele decorrente, devem resultar de
um desejo coletivo, ou seja, obra de todos os que militam nessa escola, mormente, os
educadores. É algo que se vai construindo aos poucos. Para a consecução desse desejo
coletivo, será preciso que a comunidade docente assuma realmente o seu papel interagindo
para alcançar as metas que estabeleceu e pretende alcançar. Abandonar a perseguição das
metas estabelecidas pelo coletivo, ao meio do caminho, é o primeiro passo para o malogro
do Projeto. O Plano de Escola é um documento para muitos anos, que se vai remodelando
após sistemáticas avaliações.
Assim, na elaboração do Projeto Pedagógico, é preciso reflexão profunda sobre o que se vai
fazer e como será feito o trabalho, reflexão essa fundada no diagnóstico da escola no qual
levar-se-á em consideração:
O Projeto Pedagógico é o documento que define as intenções da escola, em realizar um
trabalho de qualidade. O Plano de Escola diz respeito à execução dessas intenções.
Tanto o Projeto Pedagógico, como o Plano de Escola, dele decorrente, devem resultar de
um desejo coletivo, ou seja, obra de todos os que militam nessa escola, mormente, os
educadores. É algo que se vai construindo aos poucos. Para a consecução desse desejo
coletivo, será preciso que a comunidade docente assuma realmente o seu papel interagindo
para alcançar as metas que estabeleceu e pretende alcançar. Abandonar a perseguição das
metas estabelecidas pelo coletivo, ao meio do caminho, é o primeiro passo para o malogro
do Projeto. O Plano de Escola é um documento para muitos anos, que se vai remodelando
após sistemáticas avaliações.
Assim, na elaboração do Projeto Pedagógico, é preciso reflexão profunda sobre o que se vai
fazer e como será feito o trabalho, reflexão essa fundada no diagnóstico da escola no qual
levar-se-á em consideração:
Roteiro para a elaboração do Projeto
Pedagógico da E.E. X em 2.001
Sob a coordenação do professor-coordenador e da direção reuniram-se: docentes,
funcionários, pais, membros do Conselho de Escola e pessoal de apoio para realizar, nos
dias ___ e ___ de fevereiro de 2.002, o Projeto Pedagógico da Escola.
Direção e coordenação procuraram esclarecer, ainda uma vez, o significado do Projeto
Pedagógico, ou seja, a intenção da escola em realizar um trabalho de qualidade, mediante
um diagnóstico da situação da unidade, tanto do ponto de vista da aprendizagem dos
alunos, como das relações entre todos os envolvidos, que, de uma forma ou de outra,
participarão do processo educacional desenvolvido pela unidade. Contudo, ficou esclarecido
que o Projeto não pode ficar apenas nas intenções.
Para a sua concretização será necessário, a partir do diagnóstico, eleger as metas a serem
atingidas, estabelecer ações concretas, etapas, e recursos necessários para a
implementação das ações e a avaliação daquilo que todos se propuseram a realizar.
Diagnóstico da Escola
A partir de informações sobre o desempenho da escola em 2.001, com base nos dados
apresentados e resultados obtidos nos vários setores de atuação da unidade, constatou-se:
1. a existência de um número 'x' de alunos com sérias defasagens de aprendizagem, ao
longo do ano letivo de 2.001 e, por isso, encaminhados à recuperação nas férias de janeiro;
um considerável número de alunos nas quintas séries egressos de 4ªs séries de outros
estabelecimentos, cujo nível de aprendizagem será necessário apurar nos primeiros dias de
aula;
2. dificuldades em realizar um trabalho no qual todos estejam engajados: trabalho coletivo;
3. formas de avaliação nas quais enfatizam-se, segundo numerosas verbalizações de
professores, a avaliação classificatória em detrimento da diagnóstica;
4. a continuidade da integração escola-comunidade, já com resultados apreciáveis, mas
passível de aperfeiçoamento;
5. comportamentos inadequados de alunos (e em alguns casos, de professores) em
algumas classes, prejudicando a aprendizagem.
6. outras constatações não previstas neste roteiro...
Uma vez realizado o diagnóstico da escola, o grupo elegerá as metas a serem alcançadas.
2. Construir o trabalho coletivo meta fundamental
Conceituação do trabalho coletivo
Perguntas pertinentes:
a) O que se entende por trabalho coletivo?
b) Seria possível um trabalho otimizado sem a cooperação de todos?
O que se nota de maneira geral nas escolas é um trabalho individualizado, de tal maneira
que cada professor o realiza isoladamente, não sabendo cada um o que os demais estão
fazendo, mesmo os da mesma disciplina.
Trabalho coletivo significa pois a integração de todos os docentes, ajudando-se mutuamente
em direção a objetivos bem definidos em busca de um trabalho de qualidade em todas as
disciplinas. Efetivamente, o trabalho coletivo não é algo que se desenvolve
espontaneamente. Serão necessários mecanismos de controle das ações para se chegar à
qualidade de ensino estabelecida pelo grupo. Controle esse que será exercido nas HTPCs,
balizando as etapas a serem vencidas.
3. Como trabalhará o coletivo?
Buscará elevar o nível de aprendizagem de acordo com as possibilidades e ritmo de cada
grupo de alunos em todas as disciplinas (meta importantíssima e inegociável).
4. Como elevar o nível de aprendizagem?
a) Por meio, fundamentalmente, do desenvolvimento de "habilidades" entre os alunos que
explicitaremos, mais detalhadamente, ao analisarmos as metas a serem alcançadas;
b) por meio de conteúdos mínimos significativos, nos quais fiquem expressos os conceitos
básicos de cada unidade de estudo das disciplinas. Esse trabalho implicará na reflexão do
docente sobre o planejamento dos conteúdos com base no diagnóstico das etapas dos
ciclos I e II e nas séries do Ensino Médio.
Perguntas pertinentes:
- O que vou desenvolver sobre esses conteúdos?
- Para quem vou desenvolvê-los?
- Por que vou desenvolvê-los?
- De que maneira vou desenvolver esses conteúdos?
- Como vou verificar a aprendizagem desses conteúdos, desconsiderando o aspecto
punitivo da aprendizagem (avaliação)?;
c) da aproximação das vivências dos alunos com esses conteúdos, tanto quanto possível,
aproveitando as informações, que eles absorvem dos meios de comunicação escritos e
televisivos, de seu ambiente e do ambiente escolar, etc;
d) de aulas bem preparadas com começo, meio e fim (vide a matéria "A Aula"), na qual o
aluno tenha claro o que vai apreender (objetivos - que não devem ser muitos) e o sentido
desse conteúdo. Aulas que tenham um mínimo de motivação para não entediar os alunos.
Aulas improvisadas ou não preparadas, com utilização intensiva do livro didático é o
primeiro passo para a desmotivaão do aluno e os conflitos com o professor. Uma das
alternativas para levar os professores a preparar suas aulas seria reservar um espaço nas
HTPCs para fazê-los relacionar conteúdos, objetivos e estratégias, que serão utilizadas
durante a semana. Seria uma forma de o corpo docente e a coordenação exercerem ações
de controle sobre o que projetaram, durante o planejamento, tanto do ponto de vista do
Projeto Pedagógico como do Plano Escolar;
e) do diálogo constante com os alunos, mesmo com os mais rebeldes, valorizando suas
realizações mais irrelevantes no sentido de elevar-lhes a auto- estima; buscar compreenderlhes
os problemas. Criar formas de valorizar o aluno rebelde é dar-lhe funções específicas
durante a aula, como por exemplo secretariá-la, anotando no quadro algumas passagens
sobre o conteúdo que o professor está expondo; fazê-los coordenar o trabalho de grupo se
se tratar de atividade em equipe entre outras ações que o professor poderá criar para fazer
com que esse aluno se sinta útil (Excluídas fiscalizações sobre colegas que não estão
realizando tarefas, anotações sobre os mais falantes da classe etc. Ações essas altamente
deseducativas, mas muito usadas por alguns professores, mormente no Ciclo 1);
f) do trabalho em equipe, no qual os grupos tenham sempre que resolver algum problema
proposto pelo professor. Formar grupos para realizar trabalhos que não exijam reflexão e
descoberta não tem nenhum sentido e não leva a nada;
g) de pesquisa baseada em bibliografia específica, que não seria uma simples reprodução
de informações contidas em jornais, revistas, enciclopédias, dicionários e manuais. A
pesquisa só tem sentido se resultar em descoberta para o aluno. Por outro lado, não tem
sentido o professor determinar pesquisas, se ele próprio ignora a fundamentação delas;
h) de aulas (mormente, nas áreas de ciências humanas), nas quais se desenvolvam
discussões políticas, sociais, econômicas e culturais através de simpósios, painéis de
discussão, seminários (aproveitando noticiários de televisão, de jornais e de revistas) sobre
temas que incutam no aluno o conceito de cidadania e valores (direitos e deveres,
preservação do meio ambiente, respeito pelo patrimônio público, solidariedade, sexualidade,
isto é, temas transversais;
i) da integração das disciplinas pela coordenação de áreas, demonstrando as relações entre
os conteúdos, ou seja, a integração das disciplinas a partir de um tema específico
(interdisciplinaridade-vide matéria específica neste jornal), o que seria um passo a mais para
o trabalho coletivo na medida em que todos os professores estariam envolvidos;
estabelecimento de mecanismos de acompanhamento dessa integração;
j) da demonstração de que o professor tem empatia por seus alunos, expressa pelo diálogo
e pela afetividade para com eles. O bom relacionamento professor- aluno é o primeiro passo
para o aprendizado. Nem sempre é fácil lidar com determinados discentes, todavia mesmo o
aluno rebelde respeita o professor competente e afetivo;
k) Do entrosamento família- escola, ajudando-se mutuamente, principalmente naquilo que
os pais podem fazer quanto ao estudo do aluno em casa e no cumprimento das tarefas
escolares (preocupação em enviar o aluno à escola com o material necessário às aulas,
estabelecimento de horas específicas de estudo em casa). Sabe-se que os alunos,
costumeiramente, não trazem material para as aulas de inglês e educação artística etc.
Nesse aspecto, algumas assembléias de pais, convocadas pela direção, ao longo do ano,
com o comparecimento dos professores contribuiria para esse entrosamento. O
aprofundamento dessas discussões no Conselho de Escola seria relevante. Dificilmente,
haverá integração escola-comunidade, se o coletivo docente não se habituar a trocar idéias
com os pais. Somente haverá entrosamento entre pais e professores quando esses se
dispuserem a debater democraticamente os fatos escolares com aqueles. Nota-se que
muitos docentes receiam esses debates. É preciso acabar com essa separação paisprofessores.
Nenhum Projeto Pedagógico terá sucesso sem a integração escolacomunidade;
l) de atividades extra-classe : confecção do jornal da escola (elaborado nos computadores);
visitas a museus; concursos literários; assistência a peças de teatro na escola ou fora dela,
que poderá ensejar a criação de grupos de teatro na unidade; campeonatos inter-classes
aos sábados, se os professores de educação física se dispuserem a comparecer, entre
outras que poderão ser sugeridas durante o planejamento.
Como pode-se observar, uma série de metas estão delineadas na exposição acima. Cada
escola terá suas peculiaridades e as metas a serem estabelecidas a partir da Projeto
Pedagógico, deverão estar em consonância com suas características. Devem-se
estabelecer metas factíveis de serem alcançadas pela escola e pelos professores,
individualmente, em suas disciplinas e que não deverão ser muitas.
METAS A SEREM ALCANÇADAS
DO PONTO DE VISTA FORMATIVO
1. Introjeção dos conceitos de cidadania, solidariedade, companheirismo e afins
O conceito de cidadania a ser incorporado pelos alunos será trabalhado, inicialmente,
mediante a valorização da imagem do professor - ser humano pleno de defeitos e virtudes.
Mas isso não vem ao caso quando se trata de educar. O professor deve ter a imagem de
educador. Evidentemente, não terá a imagem de educador aquele que:
a) não respeita seus alunos como seres em formação, sujeitos, pois, a uma série de atitudes
contraditórias, quase sempre interpretadas à luz de velhos preconceitos;
b) falta, excessivamente, às aulas, levando os alunos a uma falsa imagem do coletivo
docente. Inassiduidade, que provoca a ociosidade dos alunos ao longo do ano letivo. A
freqüência irregular do professor gera problemas de toda ordem na escola, desde a
descontinuidade do processo pedagógico a distorções do conceito de cidadania, ou seja, a
negação do direito de o aluno receber um ensino de qualidade. Gera o desprestígio da
escola junto à comunidade e à idéia de que as aulas não têm qualquer importância. Muitos
professores poderão alegar que não faltam por vontade própria, mas por motivos
plenamente justificados. Nesse caso, o coletivo deverá formular propostas, que possam
minimizar, ou mesmo superar, o problema da inassiduidade, de tal maneira que não haja
prejuízo aos alunos;
c) não valoriza o trabalho do aluno, preferindo o silêncio ou a recriminação face aos
tropeços deste ou daquele discente. Os alunos precisam de incentivo e estímulo. O elogio
do professor gera entusiasmo e segurança entre eles. Toda e qualquer realização do aluno
deve ser elogiada. A recriminação às realizações do discente deve ser banida da sala de
aula, pois gera insegurança e desânimo entre os menos dotados.
2. Respeito pelo patrimônio público
Pichações em carteiras e paredes do estabelecimento, vandalismo em banheiros com
destruição de torneiras portas e fechaduras, tão comuns nas escolas de hoje, etc, merecem
o estabelecimento de metas para solucionar ou, pelo menos, minimizar o problema.
METAS A SEREM ALCANÇADAS
DO PONTO DE VISTA INFORMATIVO
Do ponto de vista informativo:
¨ cada professor, em sua disciplina, estabelecerá metas a serem alcançadas com os
conteúdos "significativos" que vai ministrar. Considere-se que, fundamentalmente, o aluno
deve ser levado a "aprender a apreender" ou seja deve ser levado a incorporar
"habilidades". A meta ligada à incorporação de habilidades pelos alunos deve ser
inegociável, posto que, constitui o principal fundamento da aprendizagem:
¨ desenvolver habilidades em Língua Portuguesa significará dotar o aluno da capacidade de
se exprimir por escrito e oralmente com correção, interpretar textos, etc; o que o habilitará
ao bom desempenho em outras disciplinas. Mas, para a consecução dessa meta, será
necessária uma série de ações às quais o professor de Língua Portuguesa deverá por em
prática: programas de leitura, redações com auto-avaliação do aluno a partir de um texto
escolhido aleatoriamente entre os alunos, que o professor irá discutindo com a classe
eventuais falhas apresentadas naquela redação, estímulo à escrita com sistemáticos
concursos literários, a elaboração do jornal da classe ou da escola entre outras ações
criadas pelo professor para fazer com que o aluno exercite a Língua Pátria. Essas ações
deverão ser avaliadas, sistematicamente, para que o professor perceba os progressos
alcançados pelos alunos;
¨ desenvolver habilidades em Geografia e História significará dotar o aluno do espírito crítico
e compreensão da realidade que o cerca e isso se conseguirá a partir de debates de temas
sociais, econômicos políticos e culturais, vinculados aos conteúdos, extrapolando-os para os
grandes problemas nacionais e internacionais do momento dos quais o discente tem algum
conhecimento pelas informações obtidas nos meios de comunicação;
¨ desenvolver habilidades em Educação Artística significará levar o aluno a compreender e
sensibilizar-se com manifestações vinculadas à música (popular e erudita) e que será
incutida por constantes audições, apreciação das artes plásticas (pintura, escultura e
arquitetura) nas quais o professor deverá revelar ao aluno as características dessas obras
(nesse aspecto, a TV Cultura oferece vídeos sobre História da Arte, a preços módicos, que
podem ser adquiridos com verbas da APM e do Estado. São programas bastante acessíveis
aos alunos do Ciclo II e Ensino Médio).
O mesmo procedimento será levado a efeito, em nível de habilidades, nas demais
disciplinas.
Dentre as metas essenciais a serem estabelecidas pelo coletivo, será relevante a que se
refere à aula com começo, meio e fim, para se obter uma aprendizagem concreta dos
conceitos básicos dos conteúdos, por meio de estratégias motivadoras, que levem o aluno a
se interessar pelo que está sendo ministrado. Explicar ao aluno o sentido e a importância
desses conteúdos (inserido tanto quanto possível na realidade e vivências do discente), será
fundamental. A não-interiorização dos conceitos básicos, por todos os alunos, implicará na
recuperação contínua envolvendo o reforço na própria aula, o que garantirá a aprendizagem
e a eliminação de lacunas, assim como a recuperação paralela, realizada em período
diverso das aulas
A AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto Pedagógico deve ser avaliado permanentemente e, dentro da realidade de nossas
escolas, esses momentos deverão se concretizar nas HTPCs. Assim as HTPCs deverão
estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento daquilo que o coletivo se propôs a
realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade de
capacitação, à medida em que determinados docentes apresentem dificuldades em realizar
as ações que planejaram, até mesmo, por não dominar com segurança certos conteúdos,
metodologias motivadoras, formas de relacionamento adequadas às classes. Nesses
momentos é que se colocará à prova o trabalho coletivo consubstanciado na troca de
experiências, no interesse em discutir, com franqueza e honestidade, as dificuldades a
serem superadas por este ou aquele docente com o auxílio de todos, etc. Assim, verificar,
passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram, estão sendo alcançados,
garantirá o sucesso do Projeto Pedagógico.
Projeto Pedagógico e Plano da Escola
Das linhas gerais estabelecidas pelo Projeto Pedagógico e das Metas a serem alcançadas
surgirá o Plano de Escola, no qual estarão inseridos o Plano de Curso (conjunto de ações
que a escola irá realizar) e o Plano de Ensino, no qual os professores das diversas áreas
relacionarão os conteúdos e metas estabelecidas para cada disciplina. Tudo isso deverá ser
registrado. Esse registro esclarecerá o ponto de partida e o de chegada sobre o que escola
quer alcançar (em seu todo e em cada disciplina), as ações a serem desenvolvidas, a
duração prevista para cada uma delas, o acompanhamento e avaliação dessas ações e seu
replanejamento, se os objetivos não forem alcançados.
RESUMINDO
O Plano da Escola deve assegurar educação de qualidade para os membros da
comunidade.
1- O Plano da Escola é:
¨ produto final do processo dinâmico que é o Planejamento.
¨ o instrumento essencial da gestão da escola, cujo objetivo é melhorar a qualidade de
ensino e da aprendizagem por meio do gerenciamento eficaz da inovação e mudança:
¨ Como está a escola no momento?
¨ Que mudanças precisamos fazer?
¨ Como devemos gerenciar essas mudanças ao longo do tempo?
2- O Plano da Escola compreende a política nacional de educação, as diretrizes da política
estadual, as aspirações da comunidade, os objetivos e valores da escola e seus resultados
atuais.
3- O Plano da Escola é elaborado a partir da definição de prioridades, que serão
selecionadas e planejadas em detalhe, para o período de um ou mais anos, e consolidadas
através de planos de ação.
4- O Plano da Escola reflete pois uma visão do futuro da escola.
QUE É PLANO DE ESCOLA?
O planejamento é um processo anterior ao plano. Plano é o registro do planejamento, fruto
de discussão e trabalho coletivo e objetiva promover o desenvolvimento do aluno na
conquista da cidadania, traçando as diretrizes que assegurem a articulação da Escola com
as necessidades sociais.
O Plano da Escola é um recurso para colocar em prática os objetivos da educação nacional,
adequando-os às situações regionais e locais e às necessidades específicas de cada
escola; um conjunto de objetivos concretos e realistas; um plano preciso de ações
coerentes, articuladas entre si, definidas a partir de objetivos cujos resultados podem ser
avaliados; um programa plurianual, contendo um cronograma com períodos estabelecidos
para cada fase; um conjunto de atividades propostas pela comunidade escolar, com vistas a
garantir maior eficiência escolar.
O Plano da Escola permite uma abordagem abrangente e integrada de todos os aspectos da
atividade escolar, compreendendo currículo e avaliação, capacitação de professores,
administração e organização da escola, verbas e recursos.
O Plano da Escola capta a visão da escola a longo prazo A partir dela, será possível
estabelecer metas viáveis de curto prazo.
OBJETIVOS DO PLANO DE ESCOLA
O objetivo principal do Plano da Escola é explicitar os ideais de uma comunidade em
relação a sua escola. O Plano delineia uma visão, isto é, pretende transformar um sonho em
realidade por meio de um conjunto de ações. Essa visão deve ser definida em termos de
metas. Essas metas traduzem objetivos de melhoria nos seguinte aspectos:
¨ processo ensino aprendizagem;
¨ processo de organização do atendimento escolar;
¨ gestão administrativa: pessoal, instalações físicas da escola; patrimônio; apoio ao aluno;
¨ gestão financeira.
ETAPAS DO PLANO DE GESTÃO DE ESCOLA
¨ Diagnóstico.
¨ Definição das metas e estabelecimento de prioridades.
¨ Implementação de ações destinadas ao alcance das metas.
¨ Avaliação do Plano.
Melhoria da qualidade de ensino
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE DEFASAGENS NA
APRENDIZAGEM APRESENTADAS PELOS ALUNOS
Ações:
1. diagnóstico em todas as classes e disciplinas, nos primeiros dias de aula, mormente as
de 5ª séries cujos alunos ingressaram na escola;
2. recuperação paralela;
3. recuperação intensiva, após as avaliações bimestrais com alunos, que ainda apresentem
problemas de aprendizagem ao final do bimestre;
4. introdução da avaliação diagnóstica, na qual as provas, quando aplicadas, se
transformem em material de análise com a classe, com vistas à valorização do erro,
enquanto momento de correção e aprendizagem, conforme estudo do texto Avaliação e
Aprendizagem retirado da publicação Raízes e Asas durante o planejamento;
5. valorização das realizações do alunado com o objetivo de elevar-lhes a auto-estima e a
eliminação da recriminação quando o aluno malogra nas avaliações;
6. aulas dialogadas, que permitam a efetiva e organizada participação nas atividades de
sala de aula;
7. trabalho em grupo, no qual os alunos possam desenvolver um trabalho de descoberta e
enfatize-se o espirito de companheirismo e solidariedade, com a participação de todos;
8. introdução de alunos monitores, que possam auxiliar o professor na orientação dos que
apresentam dificuldades na aprendizagem de determinados conteúdos;
9. desenvolvimento de habilidades, ou seja, capacidade de os alunos transferirem
conhecimentos para situações novas.
Etapas:
1. Estabelecimento da Recuperação Paralela o mais rápido possível, a fim de que se possa
trabalhar as defasagens apresentadas nos diagnósticos dos professores, o mais tardar em
março.
2. Recuperação intensiva ao fim de cada bimestre em aulas normais.
3. Preparo de aulas nas quais o professor crie estratégias motivadoras tanto quanto for
possível para evitar o tédio dos alunos.
4. Utilização sistemática do laboratório nas escolas que o possui.
5. Utilização do Laboratório de Informática nas escolas que o possui.
Recursos:
¨ Laboratório com os compostos físico-químicos necessários à elaboração de experiências.
¨ Laboratório de Informática, softwares existentes na sala de informática para os
professores, que saibam operar os computadores; Coleção de Vídeos existente na
Biblioteca da escola; Biblioteca da Escola; Livros adquiridos com verba do MEC em outubro
de 2.001, segundo a solicitação dos professores; demais materiais didáticos e de laboratório
a serem adquiridos com verbas do Estado e da APM.
Avaliação:
Segundo o estabelecido pela escola e contido em seu Regimento. A avaliação dos alunos é
tarefa das unidades, cabendo ao SARESP avaliar externamente, oferecendo novos
elementos para a melhoria da qualidade de ensino.
Legalmente, o SARESP não tem como finalidade promover ou reter alunos.
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