domingo, maio 26, 2013

Dicas de sites - Cursos Grátis e Material





Prova N2 - Questões inéditas


Prova N2

MODELOS DE GESTÃO: QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

1. A ESPECIFICIDADE DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR É DETERMINADA POR QUAIS FATORES?


  • Finalidade, estrutura, relações internas e externas e a sua produção.
  • Proposta, metodologias e estrutura.
  • Metodologias, didáticas e avaliações.
  • Projeto político-pedagógico e regimento escolar.

2. COMO PODE SER ANALISADO O PRODUTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR?


  • Por meio do relato do aluno.
  • Por meio de avaliações.
  • Pela maneira de como o aluno reproduziu o seu conhecimento.
  • Pela maneira de como o aluno entrou e saiu do processo educacional.

3. EM EDUCAÇÃO, DE QUE MANEIRA ACONTECE OU SE PRODUZ QUALIDADE?


  • Por duas vertentes: a formal (técnicas e métodos) e a política (ligada à cidadania).
  • Por meio do planejamento (individual) e da metodologia (eleita pela direção).
  • Por duas vertentes: pela estrutura física e pela estrutura técnico-administrativa.
  • Por meio de uma constante cobrança da postura dos educadores pelos responsáveis da escola.

4. QUE TIPO DE FORMAÇÃO A ESCOLA DEMOCRÁTICA DEVE VIABILIZAR?


  • De cidadãos cumpridores de seus deveres, governados por pessoas politicamente mais competentes, sendo servidores da sociedade estabelecida por eles.
  • De agentes governados pela elite política e, tal como o povo, transmissores de saberes historicamente construídos e mantidos.
  • De cidadãos autônomos, críticos e governantes, promovendo inclusão social, sendo participante de um processo construtivo.
  • De transformadores de uma sociedade em prol de si e de seu desenvolvimento pessoal.

sábado, maio 25, 2013

Prova N2 - Pós

PROJETOS INTERDISCIPLINARES

1. Leia:
Funciona como desafio de construção de engenhocas e pesquisa de novas vivências, fora do ambiente escolar, sem a organização e planejamento prévio do professor, é feita em casa com a ajuda dos familiares:
a. laboratório lúdico infantil.
b. projetos e pesquisas.
c. mostra anual de ciências e artes.
d. cantinho de ciências.

2. É um processo imerso em aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, entre outros.
É um processo interno, configurado com padrões próprios da instituição:
a. avaliação profissional.
b. avaliação de aprendizagem.
c. avaliação institucional.
d. avaliação do desenvolvimento infantil.


3. É uma das formas de participação dos pais na prática do portfólio
a. avaliar o domínio do professor referente à disciplina em sala de aula e promoção da formação de bons hábitos e atitudes das crianças.
b. acompanhar a relação entre atividades desenvolvidas pelas crianças e as suas aprendizagens referentes aos conteúdos previstos para o nível de escolarização que está cursando.
c. guardando o portfólio em lugar seguro e pouco disponível.
d. contribuir com o porrifólio escrevendo nele a apreciação que fazem do material, inserindo novas imagens, recortes de jornais e revistas, depoimentos de experiências vividas em família etc.

4. Além dos critérios de relevância para a seleção de um tópico para o projeto, as autoras Lílian Katz e Sylvia Chard (1997) recomendam que se considere para levar adiante um projeto
a. os conteúdos implícitos nas atividades planejadas para o projeto, as necessidades educativas das crianças e o seu estágio de desenvolvimento cognitivo.
b. a localização da escola, a disponibilidade de recursos, a conscientização da comunidade da escola sobre a importância da pedagogia de projetos para o desenvolvimento cognitivo da criança.
c. a idade das crianças, o desempenho escolar e sua capacidade de representação simbólica.
d. a aplicação de capacidades das crianças, a disponibilidade de recursos e o interesse do professor.

quinta-feira, maio 23, 2013

Amplie seus conhecimentos


RESUMO PESQUISA EM EDUCAÇÃO
 
1)       Explique o que é senso comum e quais são as suas características?
É um saber empírico e imediato que adquirimos espontaneamente sem nenhuma procura sistemática, metódica ou reflexão prévia. Opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições cristalizadas transmitidas de geração para geração, educação não formal.
CARACTERÍSTICAS: Subjetividade – a pessoa emite parte do que sentiu, viveu sem considerar a dos outros, Opinião desorganizada – uma ideia que não se apresenta com coerência, Tem traços acríticos – aceita sem reflexão.

2)       O que é conhecimento cientifico? Quais os tipos de conhecimento cientifico?
Finalidade – descobrir as estruturas universais e necessárias dos fenômenos estudados.
TIPOS: Universal – se manifesta da mesma maneira no passado e no presente, cuja ocorrência se dá sempre da mesma maneira em todo e qualquer lugar do planeta.
Necessário – se apresenta sempre de certa maneira, pois se fosse de outra, não compreenderíamos.
      Características – Quantitativo – recursos matemáticos,  
 
3)       O que Hessem diz sobre o surgimento do conhecimento?
O conhecimento surge da relação do sujeito com o objeto. É preciso haver um sujeito que busque    conhecer e o objeto a ser estudado.
 
4)       O que é filosofia?
É um modo de pensar que também se caracteriza como uma postura diante do mundo.
 
5)       Qual é a diferença entre filosofia e ciência?
Filosofia é a primeira experiência sistematizada do conhecimento humano, do conhecimento articulado, ordenado, escrito. A filosofia procede em sua atividade de modo diferente do científico, busca compreender o objeto do ponto de vista da totalidade. O conhecimento científico é fragmentado, e a filosofia estuda o objeto em sua totalidade. Analisar os fenômenos no sentido amplo e totalizante é uma característica do conhecimento filosófico.
Os objetos que futuramente passaram a pertencer a Ciência tiveram sua primeira abordagem na filosofia.
 
6)       Dermeval Saviani dividiu o conhecimento filosófico em 3 características, quais são?
Radical – quando analisa um fato, busca conhecer seus fundamentos, os elementos que o originaram – a reflexão filosófica é uma reflexão de profundidade. Rigoroso – busca o rigor, aprofunda as ideias que se manifestam de maneira superficial – se apoia no método de pesquisa. De conjunto – não estuda objetos isoladamente, mas vinculados ao conjunto de fatos e valores relacionados entre si.

7) Segundo o Prof. Paulo Ghiraldelli: “filosofia é a desbanalização do mundo ou a desbanalização do banal”. Explique: o homem se espanta com o mundo ou a natureza, se espanta com a realidade. Banal é o que as pessoas olham e não veem – o filosofo olha, vê, e a coisa simples começa a ser explicada.Desbanalizar – o princípio da Filosofia.

8)       O que é necessário para que ocorra o discurso?
Para que ocorra a Comunicação-
- Emissor – alguém que transmita a mensagem.
- Repertório – certo conteúdo que possa ser compreendido
- Canal – meio pelo qual o emissor transmite a informação
- Receptor – o que recebe a mensagem
Comunicação faz parte do discurso (esta dentro do discurso). O discurso é mais amplo que a comunicação. Uma exposição metódica sob certo assunto – conjunto de ideias organizadas de forma a influir no raciocínio, sentimento do leitor ou ouvinte – ideia ou ideal de um grupo.
 
9)       Segundo DIJK o que é discurso?
Discurso – prática social ou comunicação, numa situação social, cultural, histórica ou política.
Discurso – expressa o que é possível falar, é algo mais do que a transmissão de certo conteúdo, ele molda o que é possível ouvir, moldando as pessoas.
 
10)   O que é pesquisa?
Para que haja construção do conhecimento é preciso:- Sujeito – que busca o conhecimento- Objeto – a ser conhecido
 
11)   Segundo Batista quais são os procedimentos de pesquisa?
Para Batista o procedimento de pesquisa é um processo com uma certa ordem.
- conjunto de procedimentos organizados, sistemáticos, com certa ordem e direção.Toda pesquisa busca respostas para problemas da realidade – o pesquisador a medida que pesquisa tem maior clareza sobre o problema, pois adquire novos conhecimentos e com isso interfere na realidade. O pesquisador não será mais o mesmo, pois adentra a realidade com outra visão, com novos elementos, o que era antes obscuro, agora é algo mais claro.
 
12)   Qual a diferença entre ciências humanas e ciências naturais?
 
13)  August Comte valorizava o que? Era a favor ou contra o positivismo?
 
 
 
Sofremos muito com o pouco que nos
falta e gozamos pouco o muito que temos.

quinta-feira, maio 09, 2013

Resumo de Livros

PCNS 1.ª A 4.ª SÉRIE - INTRODUÇÃO

EDUCAÇÃO – 1.ª a 4.ª série

Os Parâmetros Curriculares Nacionais

Os PCNs têm por objetivo dar apoio à execução do trabalho do professor, constitui um referencial da qualidade, tendo por função orientar e garantir investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, com participação de técnicos e professores. Trata-se de um instrumento democrático, forçando a educação de qualidade para todos e a possibilidade de participação social.

As propostas são abertas e flexíveis, concretizando decisões regionais e locais, portanto NÃO se configura um modelo curricular homogêneo e impositivo, leva em conta as vivências em diferentes formas de inserção sociopolíticos e cultura, devendo garantir e se adequar às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas, além de igualdade de direitos entre os cidadãos e o acesso a totalidade dos bens públicos. Na medida em que o princípio de equidade reconhece-se a diferença e a necessidade de diferenciar o processo educacional, não se promove uma uniformalização que descaracterize e desvalorize as peculiaridades culturais e regionais.

Na busca de melhorar a qualidade da educação impõe a necessidade de investimentos, formação inicial e continuada de professores, salários dignos, planos de carreira, qualidade de livro didático, recursos de multimídia e televisivos e disponibilidade de materiais didáticos.

Discute-se ainda sobre a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a recusa de discriminação, a importância da solidariedade e do respeito. E temas como inserção no mundo do trabalho e do consumo, cuidado com o corpo, saúde educação sexual e meio ambiente.

As metodologias devem privilegiar a construção de estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção do conhecimento, a construção de argumentação, capaz de controlar resultados do processo, desenvolver o espírito critico, favorecer a criatividade e compreensão de limites, através de trabalhos individuais e coletivos. Assim, garantir aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos.

Como referencial nacional, estabelece metas com função de subsidiar a elaboração ou revisão curricular de Estados e Municípios, dialogando com propostas já existentes e na elaboração de projetos como material de reflexão para Secretarias de Educação, pelos responsáveis locais, e cada instituição de ensino, em processo democrático e pelo trabalho diário dos professores sob discussão e reflexão freqüentes de forma democrática, desde que explicitam valores e propostas que orientam um trabalho educacional que atendam as reais necessidades dos alunos. Todos devem se apropriar utilizando-o para a formação de uma identidade escolar, assim validando o pondo o em consonância social. Para esta validade necessita-se de processos periódicos de avaliação e revisão sob a coordenação do MEC.

A escola amplia a responsabilidade de desenvolver novas competências, novas tecnologias e linguagens. Através de projetos devem ser formulados metas e meios para valorização da rotina do trabalho pedagógico, delimitando prioridades, definindo resultados desejados, incorporando auto-avaliação ao trabalho do professor, planejando coletivamente, e refletindo continuamente. Propiciando o domínio de recursos para discutir formas e utilização critica da participação social e política. Além de desenvolver capacidades relações interpessoais, cognitivas, afetivas, motoras, étnicas estéticas de inserção social torna-se possível mediante processo de construção e reconstituição de conhecimento, assim abre oportunidade para que os alunos atuem propositalmente na formação de valores em relação ao outro, a política, a econômica, sexo, droga, saúde, meio ambiente, tecnologia, etc. favorecendo condições para desenvolver competências e consciência profissional. Em síntese, para exercer a função social proposta, a escola precisa possibilitar o cultivo de bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, pais, membros da comunidade e professores, onde todos aprendem a respeitar e ser respeitados, ouvir e ser ouvidos, reivindicar diretos e cumprir obrigações, participando da vida cientifica, cultural social e política do país e do mundo.

Histórico:

A LDB consolida uma organização curricular conferindo flexibilidade no currículo com o objetivo maior de proporcionar a todos, formação básica para a cidadania, através de escolas capazes de capacitar para aprender, o domínio da leitura, escrita e calculo, compreensão do meio natural e social, político, tecnológico, artístico e de valores, fortalecendo os vínculos familiares, de solidariedade humana e tolerância.

A prática pedagógica pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem que compreende papeis de professor e aluno, metodologias, função social da escola e conteúdos a serem trabalhados. Estas concepções permeiam a formação educacional e o percurso do profissional incluindo suas experiências de vida, ideologias compartilhadas com seu grupo e tendências pedagógicas contemporâneas. Na tradição brasileira há quatro tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista e a critico social e política.

A “Pedagogia tradicional” centrada no professor que vigia, aconselha alunos, corrige e ensina a matéria, e que é visto como autoridade máxima e guia exclusivo do processo educativo. A metodologia baseia-se em exposição oral de conteúdos, que enfatizam exercícios repetidos e memorização. A escola cabe transmitir conhecimentos para a formação geral dos alunos. Os conteúdos correspondem a conhecimentos e valores acumulados por gerações, verdades acabadas. Caracteriza-se por sobrecarga de informações e aquisições de conhecimento muitas vezes burocratizado e destituído de significação.

A “Pedagogia renovada”, ligada no movimento da Escola Nova ou Escola Ativa, tem por principio norteador a valorização do individuo como ser livre, ativo e social. Destaca o principio de aprendizagem por descoberta e atitudes de interesses dos alunos. O professor torna-se um facilitador do processo, cabendo a ele organizar e coordenar situações de aprendizagem adaptando ás características individuais dos alunos para desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais. O ensino guiado pelo interesse dos alunos muitas vezes, desconsidera a necessidade de um trabalho pedagógico e pode acabar perdendo de vista o que se deve ser ensinado e aprendido. Essa tendência ainda influencia muitas práticas pedagógicas.

O “tecnicismo educacional”, proliferado nas décadas de 70, inspirado em teorias behavioristas, definiu-se por uma pratica pedagógica controlada e dirigida pelo professor. A supervalorização da tecnologia revestiu a escola de uma auto-suficiência criando uma falsa ideia de que aprender não é algo natural, mas que depende de especialistas e técnicas. O que é valorizado não é o professor e sim a tecnologia. O aluno corresponde às respostas esperadas pela escola.

As “teorias reprodutivas”, oriundas do final do regime militar, no final dos anos 70 e inicio dos anos 80, coincidiu com uma intensa mobilização de educadores em busca de uma educação critica a serviço de transformações sociais, econômicas e políticas. As duas tendências assumem orientação marxista. A “pedagogia libertadora”, originada nos anos 50 e 60, retorna nas décadas posteriores propondo uma atividade escolar pautada em discussões de temas sociais e políticas e em ações sobre a realidade social imediata. A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” se põe como uma reação de alguns educadores que não aceitam a pouca relevância que a pedagogia libertadora dá ao aprendizado do chamado saber historicamente acumulado. Esta última assegura a função social e política da escola mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar as classes populares em condição de uma efetiva participação nas lutas sociais, e para isso é necessário que se domine o conhecimento, habilidades e capacidades para que os alunos possam interpretar suas experiências e defender seus interesses de classe.

No final dos anos 70, os viés psicológicos, sociológicos e políticos, marcam o inicio de uma pedagogia que se adéque características de um aluno que pensa, um professor que sabe e a conteúdos de valor social e formativo.
No enfoque social, a importância da relação interpessoais, e entre cultua e educação. Cabe a escola promover o desenvolvimento e a socialização dos alunos, construindo os como pessoas iguais, mas ao mesmo tempo, diferentes de todas as outras. A diferenciação na construção de uma identidade pessoal e os processos de socialização que conduzem a padrões de identidade coletiva constitui duas faces de um mesmo processo. Isso se dá com a valorização da cultura de sua própria comunidade e buscando ultrapassar limites, proporcionando as crianças acesso ao saber socialmente relevantes nacional e regional que fazem parte do patrimônio universal da humanidade.
A psicologia genética aprofunda a compreensão sobre mecanismos de construção de conhecimento da criança, e a psicogênese da língua escrita, é um exemplo sobre a atividade construtiva do aluno sobre a língua escrita.


Construtivismos, entendimentos e equívocos

A configuração do marco explicativo construtivista deu-se a partir da psicologia genética, da teoria sociointeracionista e das explicações da atividade significativa. O núcleo central da integração de todas essas contribuições refere-se ao reconhecimento da atividade mental construtiva nos processos de aquisição do conhecimento.
A pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita evidencia a atividade construtiva do aluno sobre a língua escrita. Metodologias utilizadas nesta pesquisa foram muitas vezes interpretadas como proposta construtivista para a alfabetização, o que expressa um duplo equívoco: redução do construtivismo a uma teoria psicogenética de aquisição da escrita e transformação de uma investigação acadêmica em método de ensino.
Quanto ao ERRO, hoje ele é visto como algo inerente ao processo de aprendizagem, porém, idéias de que não se devem corrigir os erros e que as crianças aprendem do seu jeito, desconsidera a função primordial da escola que é ensinar, intervindo para que os alunos aprendam. Na verdade, é necessária uma intervenção pedagógica para ajudar a superá-lo. Na prática construtivista, é importante a participação da intervenção do professor, já que o processo cognitivo acontece por reorganização do conhecimento, aproximações sucessivas que permitem reconstrução, ou seja, modificação, reorganização e construção de conhecimentos que os alunos assimilam e interpretam conteúdos escolares. A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas idéias e de transformação das anteriores, e de alcance a níveis superiores de conhecimento.


Conteúdos
São instrumentos para o desenvolvimento, socialização e exercício da cidadania democrática, e é compromisso da escola garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente, portanto, devem estar em consonância com questões sociais que marcam cada momento histórico. Devem favorecer a inserção e compreensão do aluno as questões e fenômenos sociais e culturais, e servir de meio para que desenvolvam capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. 
O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é um processo individual, nada substitui a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre o conteúdo de aprendizagem, porém, as formas e saberes socialmente estruturados ganham vida assim que ganham significação. O conceito de aprendizagem significativa implica num trabalho de significar a realidade que se conhece, estabelecendo relações entre conteúdos e conhecimentos previamente construídos, articulando de novos significados. Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica promover significado, propondo problemas, fazendo o aluno elaborar hipóteses e experimentos. As situações escolares de ensino e aprendizagem são situações comunicativas onde alunos e professores atuam como co-responsáveis para o êxito do processo.
A prática escolar constitui-se a uma ação intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças e jovens durante um período contínuo, contribuindo para que a apropriação dos conteúdos sejam feita de maneira critica e construtiva.
Os alunos constroem conhecimentos também por influencia da mídia, família, igreja, amigos, esses conhecimentos influenciam a aprendizagem escolar, por isso é necessária a escola considerar as direções destes conhecimentos e fornecer interpretação e intervenção articulando de interação e integração os diversos tipos de conhecimentos.
A seleção dos mesmos deve ser feita pela ressignificação, de conteúdos conceitual, procedimental e atitudinal, que se integram no processo de ensino e aprendizagem e não em atividades especificas.
Conteúdos conceituais – se referem a operar com símbolos, idéias, imagens e representação que permitam organizar a realidade. A memorização de vê ser entendida como recurso que torna o aluno capaz de representar informações de maneira genérica, memória significativa, para poder relacioná-las com outros conteúdos.
Conteúdos procedimentais – expressam um saber fazer, que envolve decisões e realizar ações de ordenada pra atingir uma meta. Estão presentes em resumos, experimentos, pesquisas, maquete, etc. é preciso de intervenção, ajuda, ensiná-lo a proceder apropriadamente, como pesquisar mais de uma fonte, registrar dados, orientar-se para entrevistas e organizar os dados. Ao ensinar procedimentos também se ensina produzir conhecimentos.
Conteúdos atitudinais – a escola é um contexto socializador, gerador de atitudes, por isso deve adotar uma posição critica em relação aos valores. Uma prática constante de valores e atitudes expressa questões de ordem emocional.


A organização da escolaridade em ciclos

Os PCNs adotam uma proposta de estruturação por ciclos, tornando possível distribuir conteúdos de forma adequada, e favorecendo uma apresentação menos parcelada do conhecimento. A organização em ciclos é uma tentativa de superar a segmentação excessiva produzida pelo regime seriado e de buscar princípios de ordenação que possibilitem maior integração do conhecimento. Tem por objetivo propiciar maiores oportunidades de escolarização, voltada para a alfabetização efetiva das crianças e superar problemas do desenvolvimento escolar.
A adoção de ciclos possibilita trabalhar melhor com as diferenças, levam em conta a desigualdade de oportunidades de escolarização, e os ritmos diferentes de aprendizagem, desempenhos diferentes na relação com objetos de conhecimento. 
A pratica escolar tem buscado incorporar essa diversidade de modo a garantir respeito aos alunos e a criar condições que possam progredir nas suas aprendizagens. A lógica dos ciclos consiste em evitar que o processo de aprendizagem tenha obstáculos inúteis e, desnecessários e nocivos. Todos da escola se co-responsabiliza com o processo criando condições que permitam destinar espaço e tempo à realização de reuniões de professores para a discussão do assunto. Professores realizem adaptações sucessivas da ação pedagógica adaptando as com as diferentes necessidades dos alunos.

Organização do conhecimento escolar: Áreas e Temas Transversais
O tratamento da área e de seus conteúdos integra uma serie de conhecimentos de diferentes disciplinas, e contribuem para a construção e compreensão e,intervenção na realidade dos alunos. A concepção de área evidencia a natureza dos conteúdos definindo o corpo do conhecimento e o objeto de aprendizagem par que os professores possa se situar dentro de um conjunto de conhecimentos. Cada área, nos PCNs, se estrutura com objetivos e conteúdos, critérios de avaliação, orientação pra a avaliação e orientações didáticas. Além das áreas, temas de problemáticas sociais são incluídos na proposta educacional como Temas Transversais: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual.

Avaliação

A avaliação é considerada instrumento de auto-regulação, que requer que ocorra em todo processo de ensino e aprendizagem, possibilitando ajustes constantes de regulação do processo e contribui para o efetivo sucesso.
A avaliação deve compreender um conjunto de atuações que tem por função alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, analisando e adequando situações didáticas, subsidiando assim, o professor com elementos de reflexão contínua sobre sua prática.
Avaliar significa emitir um juízo de valor, por isso exige-se critérios que orientem a leitura dos aspectos a serem avaliados, estabelecendo expectativas de aprendizagem dos alunos, expressando objetivos como testemunho da aprendizagem. Esses critérios devem refletir sobre diferentes tipos de capacidades e as três dimensões de conteúdos para encaminhar a programação e atividades do ensino aprendizagem.
A avaliação inicial instrumentará o professor para que possa por em pratica seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos, servindo de informação pra propor atividades e gerar novos conhecimentos.
A avaliação contínua ela subsidia a avaliação final. Ela intenciona averiguar a relação entre a construção do conhecimento, por parte do aluno e os objetivos a que o professor se propôs, é indispensável para se saber se todos os alunos estão aprendendo e quais condições estão sendo ou não favoráveis para isso, como indicadores para reorientação da pratica educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos. Avaliar a aprendizagem implica avaliar o ensino oferecido.
As avaliações devem ser feitas de modos sistemáticos, com observações, uso de instrumentos como registros de tabelas, listas de controle, diário de classe e outros, e na analise de produção dos alunos, em atividades especificas para avaliação com objetividade expor o tema, e responder questionários.
Par ao aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades de reorganização de seu investimento. Na autoavaliação, o aluno desenvolve estratégias de analises e interpretação de suas produções e dos diferentes procedimentos para se avaliar.
Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar aspectos das ações educacionais, demandam maior apoio. A ela se delega a responsabilidade de estabelecer uma serie de registros e documentos, atestados oficiais de aproveitamento como notas, boletins, recuperações, aprovações, reprovações, diplomas, etc.como testemunhos oficial e social do aproveitamento do aluno.
O resultado da avaliação leva a decisões, medidas didáticas, acompanhamentos individualizados, grupo de apoio, lições extras. Aprovar ou reprovar requer analise dos professores. Devem-se considerar critérios de avaliação a sociabilidade e ordem emocional. No caso da reprovação, discussão de conselhos de classes deve considerar questões trazidas pelos pais para subsidiar o professor na tomada de decisão. A repetência cristaliza uma situação em que o problema é do aluno e não do sistema educacional, por isso deve ser estudado caso a caso. A permanência em mais um ano deve ser compreendia como medida educativa para que o aluno tenha oportunidade e expectativa de sucesso e motivação. Aprovar ou reprovar alunos com dificuldades deve sempre ser acompanhada de encaminhamentos de apoio e ajuda que garantam a qualidade de aprendizagem e desenvolvimento das capacidades esperadas.

Orientações didáticas
O eixo de formação no ensino fundamental é a formação de cidadão autônomo e participativo. Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações. O aluno é o sujeito da aprendizagem, o professor é o mediador entre o aluno e o objeto. Os profissionais da educação devem levar em conta aspectos como:
• Autonomia – princípio didático, orientador das praticas pedagógicas, onde alunos devem ser levados a refletir criticamente, participar eticamente e assumir responsabilidades, valorizando tais ações, construindo seu próprio conhecimento valorizando seus conhecimentos prévios, e interação professor-aluno. O desenvolvimento da autonomia depende de suportes materiais, intelectuais e emocionais, por isso a intervenção do professor define esses suportes, além disso, trabalhar coletivamente, responsabilizarem por suas ações, idéias, tarefas, organização, envolve o objeto de estudo.

• Diversidade – há necessidade de adequar objetivos , conteúdos e critérios de avaliação, forma a atender a diversidade no pais, além da especificidade de cada individuo, analisando suas possibilidades de aprendizagem. O professor deve levar em conta fatores sociais, culturais, e a historia educativa de cada aluno, como características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico ou superdotação intelectual.

• Interação e cooperação – compreendem saber dialogar, ouvir, ajudar, pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar seus pontos de vistas. Essas interações têm caráter cognitivo, emocional e afetivo, por isso interferem diretamente na produção do trabalho. Aprender a conviver em grupo supõe um domínio de procedimentos, valores, normas e atitudes.

• Disponibilidade para a aprendizagem – tal disponibilidade depende do envolvimento do aluno, das relações do que já sabe e o que está aprendendo, da motivação intrínseca, ou seja, vontade de aprender, atitude curiosa e investigativa. A aprendizagem se torna significativa a partir da intervenção do professor em garantir que o aluno conheça o objetivo da atividade, situe a tarefa, reconheça o problema e tome decisões, de forma organizada e ajustadas às possibilidades dos alunos. Além disso, aa relação professor-aluno deve ser com vínculos de confiança, cooperativa e solidária.

• Organização do tempo - O professor deve orientar o trabalho, planejando e executando junto aos alunos sobre o uso do tempo. O professor deve definir atividades, organizar grupos, recursos matérias e definir período de execução, obedecendo tempo mínimo estabelecido pela legislação.

• Organização do espaço

• É preciso que as carteiras sejam moveis, que as crianças tenham acesso aos materiais de uso freqüente, paredes utilizadas para exposição de trabalhos . os alunos devem assumir responsabilidade pela decoração e limpeza da classe. A programação deve contar com passeios e excursões, laboratórios, teatro, artes plásticas, etc. a organização do espaço interfere diretamente na autonomia.

• Seleção de material – todo material é fonte de informação. Livros didáticos devem ser coerentes, de qualidade e deve se estar atentos a eventuais restrições. O uso de materiais de uso social, jornais, revistas, folhetos, calculadoras, computadores, atualizados estabelece vínculos entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar.


Objetivos gerais do ensino fundamental:

Que os alunos sejam capazes de estabelecer capacidades relativas aos aspectos cognitivos, afetivo, físico, ético, estético, de atuação e inserção social, que devem ser adquirido ao termino da escolaridade obrigatória:
• Compreender a cidadania como participação social, exercício dos direitos e deveres políticos, civis e sociais; repudiando as injustiças.
• Posicionar-se critica, responsável e construtivamente nos conflitos e tomadas de decisões;
• Conhecer características do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais;
• Conhecer e valorizar a pluralidade sociocultural brasileiro e outros países, sem discriminação.
• Perceber-se integrante transformador do ambiente
• Desenvolver conhecimento sobre si mesmo, cuidar do seu corpo, cognitiva, física, afetivamente, responsabilizando pela sua saúde e da saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens;
• Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos;
• Questionar a realidade criticamente, selecionando procedimentos, tomando decisões, verificando adequações.






Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1.ª a 4.ª série – Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997, v. 1.

Prova N2


NATUREZA E SOCIEDADE
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1. É IMPORTANTE, PARA COMPREENDER O DESENVOLVIMENTO INFANTIL, ENTENDER COMO SE DÁ ESTE DESENVOLVIMENTO DE 0 A 2 ANOS.


·         Este período pode ser dividido em seis fases, sendo que, na primeira, as condutas são muito elementares, não dão lugar à imitação e à brincadeira do exercício motor e não existe qualquer comportamento especial em relação às noções de objeto, espaço, tempo e causalidade.

As características da última fase do período são as seguintes:

I. a criança começa a adquirir algumas condutas, como sugar, chorar e sorrir.
II. a criança começa a estabelecer vínculos complexos, compreendendo relações familiares na sua totalidade.
III. aparecem os primeiros esquemas simbólicos, que marcam o início da representação, sendo considerados os intermediários entre simples exercícios motores e os símbolos lúdicos, da brincadeira simbólica.

Conforme as afirmações, assinale a alternativa correta.

·          A afirmativa III está correta.
·          As afirmativas II e III estão corretas.
·          As afirmativas I e II estão corretas.
·          A afirmativa I está correta.
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2. AO ENTRARMOS EM UMA SALA DE AULA, ENCONTRAMOS AS CRIANÇAS SENTADAS EM CARTEIRAS ENFILEIRADAS,


·         a professora explicando um conteúdo no quadro-de-giz com a fisionomia séria, com um tom ríspido em sua voz, pedindo o tempo todo silêncio e dizendo que, se não o fizerem, não compreenderão a matéria, e ainda passando dezenas de exercícios de fixação. Neste caso, poderemos dizer que estamos frente a uma situação denominada:

·          construtivista.
·          campo de treino.
·          fábrica.
·          comunidade.
Parte inferior do formulário
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3. PIAGET ESTABELECE ALGUNS CONCEITOS A RESPEITO DE COMO A CRIANÇA ADQUIRE SEU CONHECIMENTO. BASEANDO-SE NESTES CONCEITOS, RELACIONE AS COLUNAS.


·         (1) Conhecimento Físico
(2) Conhecimento Lógico-matemático
(3) Conhecimento Social

( ) É o conhecimento que depende da relação da criança com outras pessoas, é construído pelas pessoas, e convencionado para ser daquela forma.
( ) É o conhecimento que expressa as relações entre dois ou mais objetos, não se encontra no objeto, está na relação entre eles.
( ) É o conhecimento dos objetos da realidade externa, o conhecimento está no objeto.

Assinale a alternativa que apresenta à seqüência correta.

·          3, 2, 1
·          3, 1, 2
·          1, 2, 3
·          2, 1, 3
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
4. ASSOCIE A PRIMEIRA COLUNA DE ACORDO COM A SEGUNDA:


·         (1) Brincadeiras sensório-motoras
(2) Imitação
(3) Representação

( ) Reprodução de um modelo fornecido à criança ou não.
( ) Visam ao aprimoramento dos esquemas e, simultaneamente, constituem situações que propiciam a colocação de certas condições para provocar a reflexão da criança.
( ) Capacidade de evocar um objeto na ausência deste, por meio da linguagem.

·          2, 1, 3
·          1, 2, 3
·          2, 3, 1
·          3, 2, 1

Prova Educacional


DIREITO EDUCACIONAL
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1. Em que momento os professores puderam sindicalizar-se?

·          Depois da Constituição de 1988.
·          Antes da Lei de Diretrizes e Bases.
·          Depois da Lei de Diretrizes e Bases.
·          Antes da Constituição de 1988.
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2. Leia o texto abaixo:


·         Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, houve uma racionalização dos procedimentos e vagas foram organizadas para a distribuição das oportunidades educacionais próximas à residência do aluno, facilitando seu acesso e a permanência na escola e assegurando seu direito 
·          ao Ensino a Distância.
·          à educação superior.
·          à educação particular.
·          à educação gratuita.
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3. Leia abaixo:


·         Um dos aspectos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi o direito do aluno de ser respeitado por seus professores, trazendo mudanças no relacionamento professor/aluno. Esse aspecto foi direcionado a quem?

·          Aos Alunos.
·          Aos Pais.
·          Aos Educadores.
·          Aos Diretores.
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4. Que binômio representava a extensão do fracasso escolar do sistema brasileiro,


·         apresentando baixos índices de permanência na escola, além da falta de qualidade?

·          Reprovação–abandono.
·          Reprovação–permanência.
·          Reprovação–formativa.
·          Reprovação–terminalidade.

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