Caso algum colega
tenha mais perguntas por favor me enviar separadamente, para que o questionário
fique completo.
OBSERVAÇÃO: ALGUMAS QUESTÕES PODEM SER
DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO, MAS COMO ALGUNS COLEGAS ME PASSARAM COMO AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM EU COLOQUEI NAS DUAS MATERIAS.
Matéria: Avaliação da
aprendizagem
"[...] Ética e Avaliação exercem uma força mobilizadora nos
debates sobre qualidade em Educação [...]" (Albuquerque, 2008).
Explique esta afirmativa.
Para que possamos construir a substantividade democrática, precisamos
avaliar não
só a retórica conservadora hegemônica, mas cada uma de nossas
ações dentro e
fora da escola, compreendendo-nos como sujeitos capazes de
transformar
as nossas práticas pedagógicas autocráticas e de investir nos processos de participação e organização social humanizadores.
A questão central em uma visão formativa das redações dos alunos
é:
I. A produção de textos é básica em qualquer área do conhecimento
- talvez seja uma das principais aprendizagens dos alunos na escola, pois a
expressão da sua leitura e interpretação crítica do que estão aprendendo do
próprio mundo dá-se através das diferentes modalidades de linguagem, dos mais
variados textos e contextos.
II. Na escola, há um controle sobre o ato de escrever, ou seja,
escrevem-se textos artificiais, que não resultam da interação entre sujeitos
que têm o que dizer entre si, mas do cumprimento de tarefas.
III. A avaliação é reduzida a uma correção de erros dos textos com
vistas à promoção ou não do aluno, diferentemente de quando avaliamos
qualitativamente.
IV. O modo de avaliar redações nas nossas escolas é totalmente
adequado e está diretamente articulado a um modo de ensinar crítico e
reflexivo.
A avaliação da educação configura-se como setor estruturante de
políticas públicas? Comente.
Resp 01 - As políticas públicas de avaliação no Brasil
são questionáveis já que não conseguiu ultrapassar as funções burocráticas e
nem provocar alterações significativas no sistema de ensino. Os órgãos que
gerenciam as políticas públicas no Brasil já reconhecem a necessidade de cada
estado e município organizar processos de avaliação que se relacione com a
realidade das escolas para a partir daí ampliar as discussões entre as avaliações
nacionais e locais. Uma visão crítica dessas políticas já aponta para a
necessidade de uma nova cultura de avaliação que ao invés de excluir, consiga
incluir, para não destruir o sonho e o direito de todos.
Resp 02: Nas políticas publicas de avaliação temos o
SAEB, ENEM, SINAES que são
varias expressões destes poderes nas definições curriculares nos critérios
de avaliação institucional ou para ingresso no próprio mercado de trabalho.
Os órgãos gerenciadores, das políticas públicas de avaliação já reconhecem a
necessidade de cada estado e município organizar processo de avaliação que
possam interagir com a realidade das escolas. Temos que criar uma nova
cultura de avaliação que inclua ao invés de excluir, solidariedade.
varias expressões destes poderes nas definições curriculares nos critérios
de avaliação institucional ou para ingresso no próprio mercado de trabalho.
Os órgãos gerenciadores, das políticas públicas de avaliação já reconhecem a
necessidade de cada estado e município organizar processo de avaliação que
possam interagir com a realidade das escolas. Temos que criar uma nova
cultura de avaliação que inclua ao invés de excluir, solidariedade.
Resp 03: O debate sobre a centralidade que a avaliação
vem ocupando na elaboração de políticas públicas de educação ganha força nas
sociedades contemporâneas, em especial, quando, como ação política,
transforma-se em estratégia de gestão, não só para a educação, mas também para
o mercado.
A certeza – isto é, a confiança no caráter objetivo de nossas
percepções e na conformidade de nossas ideias com a realidade ou a verdade – é
um sintoma de ignorância ou de loucura – Fernando Pessoa, apud Machado 1995, p.
68.
a) Como a avaliação deve lidar com a
questão da certeza? As questões investigativas são relacionadas aos interesses
sociais atuais e as transformações são constantes, assim sendo o que pode ser
considerado como verdade absoluta nesse momento, pode ser questionado e
investigado sob novo aspecto, sendo então as certezas provisórias, não se pode
dizer que há o definitivo e o exato. Então a avaliação deve estar mais aberta
para a nova realidade.
b) Por que é importante romper com o
sistema binário do certo – errado em avaliação? Porque algo que pode ser
considerado certo hoje, amanhã pode ser feito um estudo mais profundo e mudar
totalmente o posicionamento e o ponto de vista sobre determinado assunto. E às
vezes, o que é certo para uma sociedade e cultura pode não ser para outra. Não
há algo 100% certo ou errado.
A condição fundamental
para um ensino de qualidade é?
Entender como construímos os conceitos de uma determinada área do
conhecimento, como compreendemos a rede de relações/significados em que eles
estão imbricados e/ou são gerados.
Analise esta afirmação: “a certeza – isto é, a confiança no caráter objetivo de
nossas percepções
e na conformidade de nossas ideias com a ‘realidade’ ou
a ‘verdade’–é um sintoma de ignorância ou de loucura” ( PESSOA, Fernando
apud MACHADO, 1995a, p. 68).
Agora, responda às seguintes questões:
Como a avaliação deve lidar com a questão da “certeza”?
RESP: Espera –se que a resposta resgate pontos abordados na aula como
inexistências de um
conhecimento definitivo/exato, até mesmo nas ciências
exatas como a Matemática; que a totalidade do
conhecimento de um
aluno não pode ser medido, muito pelo menos pelos nossos
tradicionais
instrumentos de avaliação, que “não se pode estabelecer padrões
definitivos para comparar as respostas dos alunos para verificar se eles
aprenderam, pois o que podemos observar, na realidade, são indícios,
através dos quais avaliaremos ‘o seu valor’ em direção a uma determina-
da competência, habilidade/aprendizagem”; “que a avaliação lida com a
incerteza, com a diversidade, com múltiplas formas de enfrentamento
das situações, por esta razão provoca desafios e é, por natureza, uma prá-
tica social/política/pedagógica desafiadora”.
Apresente 3 indicadores
de democratização da escola, colocando em xeque as relações entre professores e
professoras na organização do trabalho pedagógico.
Através de temas transversais a escola está inserindo assuntos de
interesse dos alunos em seu currículo escolar e na organização do trabalho
pedagógico, colocando em pauta temas como ética, sexualidade, ecologia, etc. no
planejamento e nos planos de aula. Além disso, o professor está mais aberto e
mais interado com a atualidade e realidade do aluno, sendo um mediador de
conhecimentos, o que pode proporcionar maior interesse e motivação do aluno, o
que pode causar alterações na organização do trabalho pedagógico. Assim sendo
dificuldades e facilidades, e interesses (não somente do aluno, mas da
comunidade escolar) podem fazer com que o professor também faça uma reanálise
de todo seu trabalho pedagógico e o adapte para a real necessidade.
Apresente a razão pela
qual os órgãos gerenciadores de políticas públicas de avaliação querem ampliar
o diálogo entre avaliações nacionais e locais?
Uma razão é criar uma nova cultura de avaliação onde ao invés de
excluir, emancipe, exercendo a autonomia e estimulando a participação e o
diálogo franco, aberto e crítico. As escolas precisam se organizar para que a
forma de avaliação não cause a exclusão de alguns alunos e sim que possa haver
a inclusão.
Apresente duas questões
apresentadas por Perrenoud, relativas à avaliação formativa.
Perrenoud afirma que a avaliação formativa fornece ao aluno uma
forma de que possa fazer sua auto-análise, identificando seu próprio desenvolvimento;
assim sendo a professora pode fazer ajustes para atender as necessidades dos
alunos.
Uma avaliação formativa ajuda a aprender e o professor a ensinar,
a aprendizagem precisa ser realizada por tentativas, erros, acertos,
retrocessos e avanços e o individuo vai aprender melhor se a forma de ensinar
for envolvente.
A questão central é a natureza da mudança que devem ocorrer na
escola, dentro e fora da instituição, e dentro da sala de aula. Nem todas as
mudanças tem o mesmo valor democrático.
Cite 2 situações do
cotidiano escolar que, na sua visão, colaboram para a ênfase dos resultados de
testes, em detrimento da observação, acompanhamento e avaliação compartilhada
do processo pedagógico, em especial, da aprendizagem dos alunos e das alunas. O
que você sugere para ressignificá-las numa perspectiva formativa e
emancipadora?
Numa perspectiva formativa e emancipadora poderia levar o aluno a
avaliar seu próprio progresso como através de premiações. Um exemplo disso, se
a sala apresentar resultados melhores ao bimestre anterior, poderia ser feito
um passeio para a sala em um museu da cidade ou ao zoológico; outra situação
seria a análise individual do progresso e desenvolvimento do aluno e premiá-lo
com adesivos em sua prova ou algo na qual o faça sentir-se importante.
Cite duas situações do cotidiano escolar que, na sua visão, colaboram para a
ênfase
dos resultados de testes, em detrimento da observação, acompanhamento
e avaliação compartilhada do processo pedagógico, em especial, da
aprendizagem dos alunos e das
alunas. O que você sugere para ressignificá-las numa
perspectiva formativa e emancipadora?
RESP.: Pessoal do aluno, devendo manter coerência com a proposta da
questão.
É importante Que a reposta traga a proposta de sugestões para que
sejam ressignificadas na perspectiva formativa e emancipadora.
Como exemplo de situação temos:
O estabelecimento, pelo professor, de uma série de recompensas para os
alunos que obtiverem melhores notas nos testes e provas.
Como sugestão:
Levar o aluno a avaliar o seu próprio progresso em relação às avaliações anteriores,
recompensando sempre estes avanços.
Como a autoavaliação
pode contribuir com a realização da proposta pedagógica da escola, com o
aperfeiçoamento das práticas pedagógicas / avaliativas e, em especial, com a
aprendizagem dos educandos?
Através da autoavaliação, o
aluno torna-se mais participativo no processo, sendo dialógico, emancipatório e
democrático; isso auxilia no desenvolvimento do senso crítico e da reflexão do
aluno.
Como nós professores,
podemos contribuir para a construção de uma perspectiva democrática da
avaliação?
Saindo do isolamento, através de reuniões coletivas de formação de grupos de
relfexão/estudo para dialogar criticamente sobre o pensar e o fazer escolar,
sobre o currículo, a organização do trabalho pedagógico, entre outras questões,
desta maneira poderemos construir uma perspectiva democrática da avaliação.
Como podemos
democratizar a educação?
Para democratizar a escola é necessário levar em conta alguns
pontos que precisam e muito ainda serem discutidos em nosso país, são eles:
A participação do povo no cuidado da coisa pública, trazer a
comunidade para dentro da escola; Inclusão da comunidade na direção,
coordenação, nos processos de gestão da escola e sala de aula (dentro e fora);
currículo como prática social de significação, articulando conteúdos e praticas
pedagógicas à realidade dos educandos, transformação da escola em núcleo de
aprendizagem; Formação permanente dos professores, indissociável do movimento
de reorientação curricular/ articulação dos movimentos sociais em programas,
projetos, práticas educativas de educação de jovens e adultos; transformação da
escola em centro cultural de articulação social, como espaço de criação,
socialização e aprendizagem. Através do diálogo, uma opção emancipadora para
democratizar a avaliação e a escola nos dias de hoje, trazer a comunidade e os
alunos para a escola em busca de fortalecer os vínculos e criar uma educação
democrática.
Como a autoavaliação pode contribuir com a realização da proposta pedagógica da escolaa, com o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas/avaliativas e, em especial, com a aprendizagem dos educandos(as)?
RESP: Espera-se, nesta resposta, que o aluno dê ênfase à importância da participação
do aluno, como
indivíduo autônomo, no processo de avaliação. A autoavaliação
traz o caráter dialógico, democrático e emancipatório de que tanto falamos.
O desenvolvimento de uma atitude
autoavaliativa desenvolve o senso crítico
e a reflexividade do indivíduo.
De acordo com as ideias
de Santos, Araujo e Silva os conteúdos referentes à ______________________ são
simplesmente repassados de forma mecânica para os alunos não dando o devido
reconhecimento às dificuldades de aprendizagem que os mesmos apresentam. Muitos
professores veem a avaliação, essencialmente, como uma ____________________
respondendo à necessidade de ________________ que a instituição tem sobre o
sistema de ensino.
As palavras que melhor completam as lacunas acima são: educação
matemática, prática institucional, controle.
De que maneira os
Sistemas Avaliativos direcionam o nosso olhar para o mundo?
O que percebemos, no entanto é que as práticas avaliativas que são
desenvolvidas, apresentam em sua dinâmica, caráter monopolizador, seletivo e
excludente e que abordam apenas os conteúdos científicos e disciplinares, ou
seja, está voltado apenas para a questão da aquisição do conhecimento acabando
por fragmentar o processo de ensino, quando só leva em consideração os
conhecimentos sistemáticos, não interagindo aos interesses dos alunos. A
proposta da avaliação escolar não tem sustentação senão for mediada pela relação
teoria e prática. Ou seja, a avaliação não está no vazio, não deve ser
pensada como uma atividade neutra frente aos processos educativos.
Descreva uma prática
educativa em que o educador possa contribuir para a construção de uma escola
democrática.
Adequar o currículo, articulando os conteúdos e as práticas
pedagógicas à realidade dos educandos, garantindo a participação de todos os
envolvidos no processo e transformando a escola em núcleo de aprendizagem e de
produção de novos conhecimentos.
É condição fundamental
para um ensino de qualidade:
relações/significados em que eles estão imbricados e/ou são
gerados.
É possível investir na
formatividade da avaliação? Que dificuldades encontramos na prática? Relacione
3 dificuldades e 3 possibilidades.
Dificuldades: as escolas ainda não tem muita familiaridade
com os processos emancipatórios, há pouco preparo na formação docente nessa
modalidade de avaliação; além dos professores não aceitarem a participação do
aluno nos processos de avaliação ou por se sentirem ameaçados pelos alunos
(perda de autoridade) ou até mesmo porque ainda predomina as práticas
conservadoras em muitas escolas.
Possibilidades: Pode-se criar espaços para discussão e reflexão
na escola, abertas para a inovação, tornando a escola mais democrática com a
criação do compromisso com a transformação social e a construção de práticas
dialógicas e coletivas entre professores e o envolvimento da família, de forma
que o aluo possa aprender.
É possível reforçar uma
pedagogia autoritária por meio da avaliação da aprendizagem?
Sim, é possível, já que algumas escolas colocam na mão dos
professores a decisão de aprovar ou reprovar o aluno. Dessa forma a escola não
se envolve com o processo de avaliação e muito menos dá a oportunidade ao aluno
de participar no processo de aprendizagem e de analisar junto aos professores
qual a melhor forma de avaliação para a realidade de uma determinada escola.Não
devemos resistir a avaliação, só não podemos aceitar os métodos silenciadores
que vem sendo utilizados na maioria das vezes.
Exemplifique os motivos
pelos quais se pode afirmar que a avaliação da aprendizagem orienta o currículo
e a prática pedagógica da escola
R.- A avaliação que garante a participação e o diálogo crítico
fundamenta a reorientação escolar e a construção de práticas pedagógico numa
perspectiva emancipadora.
Explique a avaliação
como integradora da unidade dinâmica e dialética da reflexão-ação-reflexão?
A avaliação é a força criadora do aprender e do ensinar, ela é uma
espécie de declaração de compromisso com a aprendizagem por parte dos alunos e
das alunas, na prática a reflexão-ação-reflexão é transformadora. É a ação
colaborativa dos professores e alunos, visando à compreensão do processo de
aprendizagem e sua efetiva concretização.
Resp02: A avaliação integra a unidade dinâmica e a dialética da
reflexão-ação: práxis transformadora. é problematizadora, desafiadora,
estimuladora da ‘curiosidade epistemológica. ‘é ação colaborativa dos (as)
professores (as) com seus alunos (as) e entre os próprios pares, visando a
compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Explique a avaliação
como integradora da unidade dinâmica e dialética da reflexão-ação-reflexão?
A avaliação é a força criadora do aprender e do ensinar, ela é uma
espécie de declaração de compromisso com a aprendizagem por parte dos alunos e
das alunas, na prática a reflexão-ação-reflexão é transformadora. É a ação
colaborativa dos professores e alunos, visando à compreensão do processo de
aprendizagem e sua efetiva concretização.
Resposta nº 02 - A avaliação integra a unidade dinâmica e a
dialética da reflexão-ação: práxis transformadora. é problematizadora,
desafiadora, estimuladora da ‘curiosidade epistemológica. ‘é ação colaborativa
dos (as) professores (as) com seus alunos (as) e entre os próprios pares,
visando a compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Explique os motivos
pelos quais se pode afirmar que a avaliação da
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
Resp 01: É a partir da avaliação que é possível estabelecer um diálogo crítico e ver a necessidade de reorientação curricular e a reconstrução das práticas pedagógicas numa perspectiva emancipadora. Na organização de um currículo tanto a opinião dos professores como dos alunos devem ser ouvidos e a avaliação faz parte desse processo. Através de uma avaliação crítica é possível contribuir para os processos emancipatórios e para a democracia na escola.
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
Resp 01: É a partir da avaliação que é possível estabelecer um diálogo crítico e ver a necessidade de reorientação curricular e a reconstrução das práticas pedagógicas numa perspectiva emancipadora. Na organização de um currículo tanto a opinião dos professores como dos alunos devem ser ouvidos e a avaliação faz parte desse processo. Através de uma avaliação crítica é possível contribuir para os processos emancipatórios e para a democracia na escola.
Resp 02: A compreensão do currículo como em constante construção não
cristalizado e eterno. Os resultados da avaliação auxiliam a problematização do
currículo existente e provoca-lhe mudanças, a avaliação fornece informações
importantes para a formulação curricular, qual a concepção de sociedade, quais
os compromissos pedagógicos/sociais da escola com a formação plena de seus
alunos e com a melhoria da qualidade de vida da comunidade que esta inserida e
outros. Coloca as claras as contradições e os enfretamentos na construção do
currículo.
Explique os motivos
pelos quais se pode afirmar que a avaliação da
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
R A compreensão do currículo como em constante construção não cristalizado e
eterno.
Os resultados da avaliação auxiliam a problematização do currículo existente
e provoca-lhe mudanças, a avaliação fornece informações importantes para a
formulação curricular, qual a concepção de sociedade, quais os compromissos
pedagógicos/sociais da escola com a formação plena de seus alunos e coma
melhoria da qualidade de vida da comunidade que esta inserida e outros.
Coloca as claras as contradições e os enfretamentos na construção do
currículo.
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
R A compreensão do currículo como em constante construção não cristalizado e
eterno.
Os resultados da avaliação auxiliam a problematização do currículo existente
e provoca-lhe mudanças, a avaliação fornece informações importantes para a
formulação curricular, qual a concepção de sociedade, quais os compromissos
pedagógicos/sociais da escola com a formação plena de seus alunos e coma
melhoria da qualidade de vida da comunidade que esta inserida e outros.
Coloca as claras as contradições e os enfretamentos na construção do
currículo.
É a partir da avaliação que é possível estabelecer um diálogo
crítico e ver a necessidade de reorientação curricular e a reconstrução das
práticas pedagógicas numa perspectiva emancipadora. Na organização de um
currículo tanto a opinião dos professores como dos alunos devem ser ouvidos e a
avaliação faz parte desse processo. Através de uma avaliação crítica é possível
contribuir para os processos emancipatórios e para a democracia na escola.
Fale sobre avaliação
formativa e emancipadora.
A avaliação formativa tem como ponto central a obtenção de dados
para a reorganização do processo de ensino-aprendizagem, sendo uma
"bússola orientadora" que auxilia na reorientação do trabalho,
apontando falhas, objetivos não atingidos e a serem melhorados, a avaliação
formativa considera os aspectos cognitivos, psicomotores e sócio-afetivos, com
caráter contínuo e sistemático; o aluno está no centro do processo de
aprendizagem.
A avaliação emancipadora analisa, critica e a transforma, com o
propósito de modificar e melhorar continuamente, é um instrumento de
emancipação do aluno, de seu auto-desenvolvimento e de sua autocrítica.
Freire afirma que a
avaliação vem sendo realizada por meios de métodos silenciadores você concorda?
por que?
Freire afirmou que a avaliação vem sendo realizada por meios de
métodos silenciadores porque muitas vezes o aluno é considerado objeto da
avaliação e há escolas que reforçam a pedagogia autoritária, ao havendo uma
avaliação compartilhada e dialógica.
Sim, porque a avaliação normalmente não leva em conta a cultura
dos alunos da escola, os saberes que os mesmos já possuem, a avaliação costuma
ser realizada de forma incisiva onde os professores avaliam de os alunos
aprenderam ou não o conteúdo passado por eles sem levar em conta quais são as
qualidades e dificuldades de cada aluno. Muitas vezes são as escolas que
colocam na mão dos professores o poder de aprovar ou não o aluno, não se
envolvendo no processo de avaliação.
Na grande maioria das vezes a avaliação que vemos na escola não é
uma avaliação emancipadora e sim uma avaliação silenciadora e que provoca a
exclusão.
Indique três pontos que façam a distinção entre medir e avaliar
RESP.: processo avaliativo inclui a medida, mas vai muito além dela; a medida diz o quanto o aluno
possui de determinado conteúdo ou habilidade; a avaliação informa sobre o valor deles; a medida descreve os fenômenos com dados quantitativos; a avaliação
escreve os fenômenos e os
interpreta, utilizando-se também dos dados
qualitativos; a avaliação pode ou não ser
baseada em medida mas, quando se baseia
nesta, não se esgota em uma descrição quantitativa, acrescendo julgamentos de valor;
quando se usa a medida
deve haver determinação clara de que medidas e critérios (relativos ou absolutos) devem ser usados para julgar o desempenho.
Marque a alternativa
correta, em relação à elaboração de testes de aproveitamento escolar. O compromisso da avaliação é com a
qualidade. A qualidade não se refere
apenas aos produtos e serviços mais aparentes, e neste reside a grande
complexidade da avaliação. Comente esta afirmativa do ponto de vista da
avaliação da educação.
complexidade da avaliação. Comente esta afirmativa do ponto de vista da
avaliação da educação.
R 1 -A qualidade educativa é sempre concernida pela qualidade
social. Deve
ser avaliada em relação aos seu compromisso com a formação plena.
Constituidora de humanidade, ações efetivas como práxis social/pedagógica. A
qualidade voltada para a formação plena do ser humano como cidadão
R2 - A qualidade deve ser compreendida nos dinamismos das ações educativas
que buscam a realizações de um conjunto de propostas e compromissos que no
interior das instituições educacionais se articulam e se organizam em formas
e conteúdos, mais ou menos coerentes, para a formação plena do ser humano
como cidadão.
ser avaliada em relação aos seu compromisso com a formação plena.
Constituidora de humanidade, ações efetivas como práxis social/pedagógica. A
qualidade voltada para a formação plena do ser humano como cidadão
R2 - A qualidade deve ser compreendida nos dinamismos das ações educativas
que buscam a realizações de um conjunto de propostas e compromissos que no
interior das instituições educacionais se articulam e se organizam em formas
e conteúdos, mais ou menos coerentes, para a formação plena do ser humano
como cidadão.
O paradigma da avaliação
emancipatória, segundo Ana Maria Saul, apoia-se em três fontes, que são: a avaliação democrática, a crítica institucional
e a criação coletiva, e a pesquisa participante.
O princípio enunciado
como o compromisso da avaliação com o futuro que se quer transformar é
característico da avaliação: emancipadora.
O que é avaliação
sistêmica?
A Avaliação Sistêmica é uma modalidade de avaliação, em larga
escala, desenvolvida no âmbito de sistemas de ensino visando, especialmente, a
subsidiar políticas públicas na área educacional. Constitui-se em um mecanismo
privilegiado capaz de fornecer informações, sobre processos e resultados dos sistemas
de ensino, às instâncias encarregadas de formular e tornar decisões políticas
na área da educação. É uma estratégia que pode influenciar as qualidades das
experiências educativas e a eficiência dos sistemas, evitando o investimento
público de maneira intuitiva, desarticulada ou insuficiente para atender às
necessidades educacionais.
Os programas de avaliação sistêmica, segundo a organização do
ensino brasileiro, podem ter abrangência federal, estadual ou municipal. O
Sistema Federal compreende as instituições mantidas pela União e os órgãos
federais de educação; o Sistema Estadual, incluindo o Distrito Federal,
compreende as instituições de ensino mantidas pelos poderes públicos estaduais,
as instituições de ensino fundamental e médio mantidas pela iniciativa privada
e os órgãos de educação estadual e do Distrito Federal; e os Sistemas
Municipais de Educação compreendem as instituições de Ensino Fundamental, Médio
e de educação infantil criadas e mantidas pelo poder público municipal, assim
como os órgãos municipais de educação e as instituições mantidas pela
iniciativa privada (os âmbitos de competência e atribuição desses sistemas
foram estabelecidos nos artigos 9º, 10º, 11º e 18º da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB 9394, de 20 de dezembro de 1996).
O que é Portfólio?
Portfólio é um instrumento que compreende a compilação de todos os
trabalhos realizados pelos estudantes, durante um curso, através dele é
possível que os alunos discutam o que a experiência do curso mudou sua vida.
O que são competências e habilidades?
Competência cognitiva entende-se as modalidades estruturais da
inteligência: ações, operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações
com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja m conhecer. As
habilidades instrumentais referem-se especificamente, ao plano do saber fazer e
decorrem, diretamente, do nível estrutural das competências já adquiridas e que
se transformam em habilidades.
O que são critérios de
avaliação classificatória? Quais consequências de sua adoção?
A avaliação classificatória é algo destrutivo capaz de influenciar
negativamente no desenvolvimento e formação do aluno. Ao invés da avaliação
classificatória servir como incentivo e estimular o aluno ela se transforma em
bloqueio, em situações de desrespeito e exclusão social. A consequência é que o
aluno se sente impotente, tem medo de ser julgado pelo professor ou mesmo por
outros colegas e passam a achar que está nas mãos do professor decidir sobre o
seu sucesso ou fracasso, ou seja, em nenhum momento ela é benéfica, pois aquele
que não está entre os primeiros colocados se sente excluído e pode até mesmo
gerar a evasão escolar.
O que são critérios de
avaliação?
O que são os critérios gerais de avaliação O que são os critérios
gerais de avaliação da aprendizagem. Os critérios gerais de avaliação da
aprendizagem são um conjunto de regras, de princípios globais de ação, que
visam: a) orientar toda a atividade avaliativa dos professores, na escola, no
sentido de a tornar o mais homogênea e objetiva possível; b) tornar
transparente, para toda a comunidade escolar, o processo de avaliação da
aprendizagem, através da explicitação dos princípios e das regras que a
enquadram.
O que significa
"avaliar com os pés no chão da escola, da sala de aula"?
Conhecer o trabalho pedagógico, o cotidiano da sala de aula, e as
práticas avaliativas que se concretizam nos diferentes tempos e espaços da
escola.
Os focos da avaliação da
leitura devem contribuir para que ela se torne crítica e criativa. O foco que
aponta para a reconstrução das possibilidades de significação sugeridas por um
texto chama-se: interpretação criativa.
Para que um teste de
aproveitamento escolar possa fornecer informações significativas sobre o
processo de aprendizagem do aluno, o professor precisa: planejá-lo com
antecedência, considerando as expectativas e as aprendizagens trabalhadas
durante o processo de ensino, construindo referentes (observáveis) e desafiando
o aluno a responder às questões com entusiasmo e vontade de demonstrar o que
aprendeu.
Para que uma concepção
de avaliação formativa e emancipadora se transforme em práxis pedagógica a
serviço da aprendizagem e da formação plena dos alunos, torna-se necessário que
as escolas invistam: na constituição de um coletivo pedagógico forte, na participação
organizada de alunos, no diálogo crítico entre a escola, os educandos e suas
famílias, e na autoavaliação institucional, entre outras ações democráticas.
Pode-se afirmar que o compromisso
da avaliação e a qualidade não se refere apenas aos produtos e serviços.
Comente esta afirmativa a partir do ponto de vista da avaliação da educação.
Deve ser do ponto de vista ético, com a qualidade social que a
instituição decidiu envestir. Ações educativas que buscam a realização de
um conjunto de propostas e compromissos que no interior das instituições
educacionais se articulam em formas e conteúdos mais ou menos coerentes.
Pode-se afirmar que o
compromisso da avaliação e a qualidade. {...} a qualidade não se refere apenas
aos produtos e serviços mais aparentes, e nisso reside a grande complexidade da
avaliação. “comente esta afirmativa, a partir do ponto de vista da avaliação da
educação”.
Deve ser do ponto de vista ético, com a qualidade social que a
instituição decidiu envestir. Ações educativas que buscam a realização de
um conjunto de propostas e compromissos que no interior das instituições
educacionais se articulam em formas e conteúdos mais ou menos coerentes.
Esse tipo de avaliação deve contemplar o dinamismo da ação
educativo e a qualidade voltada para a formação plena do ser humano como
cidadão.
A qualidade da avaliação realmente é muito complexa, porem a mesma
deve ser realizada em conjunto com as propostas e com o compromisso que cada
instituição, essa deve organizar seus conteúdos de forma coerente. A qualidade
da avaliação na escola deve ser em relação ao seu compromisso com a formação
plena de seus alunos, para isso é preciso ações sociais efetivas.
Por que é importante romper com o sistema binário do certo–errado em
avaliação?
O aluno, na resposta, deve evidenciar aspectos como: a possibilidade
de múltiplas
respostas às questões avaliativas, com diferentes graus de
aproximação do certo e do
errado; as incertezas do processo avaliativo; o
questionamento do sentido de um problema
para o aluno e o sentido da
avaliação para o professor; a necessidade de que o aluno
possa expressar
suas diferentes formas de pensar e criar alternativas de solução; a
importância da análise e da discussão com a turma das variadas respostas
apresentadas,
verificando quais são possíveis e quais as que não podem
ser aplicadas.
Qual a função de um
seminário avaliativo?
O seminário avaliativo possibilita a análise dos dados de forma
crítica, dessa forma ativa o processo pedagógico de aprendizagem de maneira
participativa e democrática; pois o seminário avaliativo fornece subsídios
relevantes para elaboração da proposta pedagógica, seu acompanhamento e
modificações das práticas pedagógicas quando necessário.
A função do seminário avaliativo é possibilitar a análise crítica
dos dados, ativar o processo pedagógico de aprendizagem da própria investigação
participativa, garantindo a vez e a voz dos pesquisadores auxiliares. A
proposta de seminários avaliativos pode fornecer subsídios relevantes para a
elaboração da proposta política pedagogia da escola, e também fundamentar o
planejamento didático.
Qual a Relação do PPP da
escola coma as praticas avaliativas
R A avaliação é um dos principais motores da construção e do desenvolvimento
do PPP , na proposta da avaliação da aprendizagem deve ter clareza das
finalidades e dos objetivos da escolarização e do próprio ensino. A
avaliação da educação vinculada ao PPP, ela é movimento, não é formativa Por
acaso, ela se torna formativa, vinculada a um projeto pedagógico explícito,
construído coletivamente.
R A avaliação é um dos principais motores da construção e do desenvolvimento
do PPP , na proposta da avaliação da aprendizagem deve ter clareza das
finalidades e dos objetivos da escolarização e do próprio ensino. A
avaliação da educação vinculada ao PPP, ela é movimento, não é formativa Por
acaso, ela se torna formativa, vinculada a um projeto pedagógico explícito,
construído coletivamente.
Qual a relação do
projeto pedagógico da escola diante dos resultados das avaliações externas?
É importante que o projeto pedagógico leve em consideração as
avaliações internas (elaboração, desevolvimento, prática e análise de
resultados), mas também leve em consideração avaliações externas (política
nacional, LDB, avaliação da educação, comunidade, cultura, etc.) para que
o projeto pedagógico seja adequado aos alunos da escola em questão, atendendo
suas necessidades e interesses. O projeto pedagógico bem elaborado depende dos
mais diversos fatores para que seja elaborado de forma adequada e correta.
Qual a relação do
projeto político pedagógico da escola diante dos resultados das avaliações
externas?
(Qual a relação do
projeto político pedagógico da escola com as práticas avaliativas
cotidianas? Acho que a resposta é a
mesma para as duas perguntas)
A avaliação é um dos principais recursos utilizados para a
elaboração do projeto político pedagógico da escola, já que é através da
avaliação que são analisados quais pontos estão precisando ser alterados ou
melhorados e quais estão funcionando e devem ser mantidos ou até mesmo
aprimorados.
- uma avaliação formativa ajuda o aluno a aprender e o professor a
ensinar, a aprendizagem precisa ser realizada por tentativas, erros, acertos,
retrocessos e avanços e o indivíduo vai aprender melhor se a forma de ensinar
for envolvente.
- a questão central é a natureza da mudança que devem ocorrer na
escola, dentro e fora da instituição, e dentro da sala de aula. Nem todas as
mudanças tem o mesmo valor democrático.
Qual é a relação do
Projeto Político Pedagógico da escola com as práticas avaliativas
cotidianas?
Atualmente uma visão crítica dessas políticas vem apontando para a
urgência de os educadores e educadoras posicionarem-se como sujeitos críticos,
construtores do projeto político-pedagógico da escola, para criarem uma nova
cultura da avaliação que inclua ao invés de excluir; emancipe, exercendo a
autonomia para não domesticas e escravizar; organize, estimulando a
participação e o diálogo franco, aberto e crítico para não fragmentar e isolar;
qualifique a aprendizagem e a própria avaliação de alegria, curiosidade,
ciência, investimento na unidade do pensar, do sentir, do fazer e do conviver
na justiça, na dignidade e na solidariedade, para romper com regulação e se
recriar como emancipação, para não destruir o sonho, a esperança e o direito de
cada ser humano de ser feliz e de exercer a liberdade.
Qual é a relação do
projeto político pedagógico da escola com as praticas avaliativas cotidianas?
R.-A proposta da avaliação da aprendizagem, que se concretiza no
dia a dia da sala de aula, pode estar intimamente articulada ao projeto de
escola ou se distanciar dela, portanto, não podemos trabalhar isolados, mas
trocar ideias, dialogar.
Qual é o papel da ética
na avaliação?
Permitir que a avaliação dos educandos seja justa e honesta de
acordo com seu local de inserção na comunidade e com aquilo que lhe foi passado
pelo professor dentro de seu currículo, sem que fatos como raça, credo, condição
social interfiram na avaliação deste aluno.
Qual o significado da avaliação
do ano anterior (semestre, bimestre, etc.) para a melhoria do trabalho
pedagógico nos diferentes tempos e espaços escolares?
É importante que se acompanhe a avaliação anterior do aluno para
que possa verificar o desenvolvimento do aluno; pois desde que sejam
confiáveis, pode-se analisar todo o processo. A avaliação é essencial à
aprendizagem emancipadora.
Qual o significado da
avaliação no processo de recriação da escola democrática?
A avaliação para uma escola democrática precisa ser realizada com
um objetivo diferente da comum, ela não deve ser feita para julgar ou para
provar algo e sim para ver para qual caminho a escola deve ir para conseguir
com que o aluno realmente tire proveito do que está sendo passado a ele, a
escola democrática quer incluir os alunos e não excluir como acontece com a
avaliação tradicional.
Qual o significado da avaliação
no processo de recriação da escola democrática? Saindo dos moldes tradicionais, a avaliação não
é vista apenas com a correção e análise de provas escritas que determinavam o
conhecimento do aluno, mas também através de todo o processo de
ensino-aprendizagem, de forma gradual e contínua, o processo de sua
aprendizagem, a participação, a interatividade. O aluno não é avaliado apenas
por uma prova na qual pode não representar toda a realidade do aluno, mas sim
um conjunto de fatores que contribuem para seu desenvolvimento cognitivo,
educacional e mental.
Qual o significado da avaliação do ano anterior (semestre, bimestre etc.) para a
melhoria do
trabalho pedagógico nos diferentes tempos e espaços escolares?
RESP.: A observação é essencial à aprendizagem emancipadora. A avaliação do anterior expressa
o resultado de uma avaliação realizada e, portanto, deve
ser considerada.
Ela expressa dados acumulados em um período de tempo e que merecem
ser analisados. Será, nteressante que o aluno destaque
no entanto, o cuidado
meta/avaliativo em relação às avaliações
anteriores.
É necessário que elas
sejam confiáveis, fidedignas. Estas avaliações garantem
o caráter
cumulativo necessário ao processo.
Quando afirmamos que
"cada manifestação do aluno precisa ser observada e analisada, tendo-se
como referência os focos da avaliação - os observáveis - diretamente
relacionados à proposta pedagógica da disciplina/da escola", estamos nos
referindo à: variabilidade didática.
Quando um professor
utiliza questões dissertativas em sua avaliação deve: indicar, claramente, em
cada questão, a extensão e a profundidade das respostas desejadas.
Relacione 3 princípios que,
segundo Albuquerque (2008) , fundamentam a idéia de que a avaliação pode contribuir
com uma escola democrática.
A avaliação é ação política ética, é práxis transformadora. A sua
base é o conhecimento, a emancipação e a solidariedade. Ela se faz no e para o
coletivo pedagógico, é prática comunitária. O respeito à autonomia e à
dignidade de cada ser humano não são concessões, mas uma exigência ética desse
trabalho.
A avaliação se articula a um projeto de sociedade, de educação, de
escola. É imperativo ético construir comunitariamente esses projetos,
explicitando os conteúdos e as direções das lutas pela construção de uma
sociedade democrática, digna, fraterna e justa. A avaliação deve ser um dos
motores de sua realização nessa perspectiva.
A avaliação se fundamenta na relação dialógica e precisa
realizar-se nela — ser diálogo. Ela é um processo de comunicação social — ela
se faz na relação com o outro, como aprendizagem de leitura crítica de mundo e
da presença de cada um no mundo para recriá-lo. A rigorosidade teórica e
metodológica está submetida à rigorosidade ética na concretização do pensar e
do fazer avaliativos.
A avaliação orienta a prática pedagógica na escola. A avaliação da
prática educativa é compromisso com o outro para o bem comum. A participação e
o diálogo crítico são condições para a sua recriação numa perspectiva
emancipadora. A voz, tanto dos professores como dos alunos, deve ser ouvida no
processo avaliativo, na escola e em outros tempos e espaços educativos, nos
momentos da investigação, intervenção e avaliação crítica de todo esse
processo. A auto-avaliação criteriosa é um passo na conquista da autonomia.
A avaliação é uma força criadora do aprender e do ensinar. Ela é
uma declaração de compromisso com a aprendizagem dos alunos, co-participando
com outras práticas pedagógicas no processo de construção e ressignificação do
conhecimento numa perspectiva emancipadora. A avaliação integra a unidade
dinâmica e dialética da reflexão–ação–reflexão: práxis transformadora. A
avaliação é problematizadora, desafiadora, estimuladora da “curiosidade
epistemológica”. Ela é ação colaborativa dos professores com os seus alunos e
entre os próprios pares, visando à compreensão do processo de aprendizagem e
sua efetiva concretização. A avaliação crítica tece toda a prática pedagógica
escolar, contribuindo para os processos emancipatórios e a democracia na
escola.
A avaliação é “querer bem”, pleno de respeito e generosidade. É um
ato de amor, de humildade e de coragem.
É, portanto, indispensável que a avaliação produza vida,
libertação, condenando qualquer tipo de violência, que humilhe, destrate,
exclua. A avaliação na (e da) prática pedagógica, nessa perspectiva, conduz a
seu aperfeiçoamento contínuo, ao ensino de melhor qualidade. Ela estimula
educadores, alunos e todos os que fazem a escola a desejarem a própria
avaliação como algo que produz o bem comum. Ela é produtora de alegria, de
participação na aula, de vontade de aprender e de estar na escola. Ela
co-participa da escola democrática.
Relacione a segunda
coluna com a primeira, de acordo com os passos para a construção da avaliação
formativa-emancipadora.
a) O professor precisa se perguntar sobre o seu domínio a respeito
do objeto, dos conteúdos, da área do conhecimento que leciona.
b) O professor precisa mostrar aos alunos que a avaliação não pode
ser separada da proposta de ensino; precisa pesquisar sobre o que o aluno já
sabe e o que ele precisa saber.
c) O professor deve estabelecer com seus alunos o foco da
avaliação - os referentes avaliativos.
d) O professor precisa convencer os alunos de que eles podem
errar, que seus erros não serão punidos, mas que são elementos pedagógicos
valiosos.
(c) Escolha dos focos e eixos da avaliação e construção dos
referentes avaliativos, dos elementos observáveis.
(a) Autoavaliação da formação de cada profissional nas diferentes
áreas do conhecimento e para as funções que desempenha na escola, indo em busca
do aperfeiçoamento, da qualificação, da formação plena.
(b) Diálogo crítico sobre o processo de construção do
conhecimento/aprendizagem dos alunos.
(d) Análise do papel e função do erro na aprendizagem/avaliação,
requerendo correção, mas não punição.
A ordem correta da relação entre as colunas é: c, a, b, d.
Relacione três
princípios que, segundo Albuquerque (2008), fundamentem a idéia de que a
avaliação pode contribuir com uma escola democrática.
- a avaliação orienta o currículo e a pratica pedagógica na
escola: nessa avaliação tanto os professores como os alunos são ouvidos no
processo de organização do currículo e do trabalho pedagógico no qual a
avaliação é parte.
- a avaliação é uma força criadora do aprender e do ensinar: é uma
declaração de compromisso com a aprendizagem dos alunos co-participando com
outras práticas pedagógicas no processo de construção do conhecimento.
-a avaliação é querer bem, pleno de respeito e generosidade: é um
ato de amor, de humildade e de coragem, é importante que a avaliação produza vida e liberdade,
condenando todo tipo de violência, que humilha, destrata e exclui, ela é
produtora de alegria, participação na aula, e vontade de aprender e estar na
escola.
São instrumentos de observação
da aprendizagem:
I. anedotário.
II. fichas - registro de observação.
III. diário de campo.
IV. sessões de dinâmica de grupo e grupo focal.
São princípios da
avaliação formativa e emancipadora:
I. É transgressão ética usar a avaliação para punir, excluir,
sonegar direitos, discriminar.
II. A linguagem da avaliação deve incluir palavras que estimulam,
ajudam, comprometem-se com a liberdade, criticando e substituindo palavras que
diminuem, machucam, sonegam direitos.
III. Os alunos têm direito ao conhecimento produzido pela
avaliação, como parte da sua formação plena. Este tem que ser usado em seu
favor, para a sua emancipação.
IV. A avaliação precisa ser metodologicamente correta, precisa,
objetiva, medir o comportamento observável do aluno.
Segundo Albuquerque
(2008) os Sistemas Avaliativos direcionam o nosso olhar para o mundo. Qual a
concepção de Avaliação está implícita nesta afirmativa?
A questão da avaliação crítica permanente passa a ser visceral na realização da
própria ética,
assim como não se pode conceber uma avaliação emancipadora
desvinculada de seus princípios
éticos.
A avaliação, nesta perspectiva, permite-nos compreender como a avaliação
educacional da aprendizagem
se constrói histórica e culturalmente, pela intervenção concreta dos homens
e mulheres em relação
uns com os outros, mediatizados pelo mundo. A avaliação faz-se no tensionamento das relações
humanas e sociais e atua como um dos motores da dialética da própria vida. Precisamos
estar bem
atentos aos sistemas avaliativos que orientam nossos olhares para o
mundo, para nós mesmos e para
o outro.
Segundo Tijiboy a avaliação
pode produzir saberes que fortalecem o poder individual e coletivo, que
desenvolvem a linguagem e o entendimento crítico entre as pessoas e que
possibilitam a explicação causal do trabalho ou do serviço prestado. O autor
fala de três modalidades de saber: emancipatório, comunicativo e instrumental.
Um dos fatores que
contribuíram no nosso país para a ênfase na mensuração de resultados, para uma
"avaliação quantitativa", em detrimento da avaliação de processo,
numa perspectiva formativa e emancipadora é: a vinculação das medidas educacionais à psicometria, no Brasil.
Um instrumento onde se
encontra todos os trabalhos, dúvidas e correções utilizadas pelos alunos no
decorrer do ano em determinada disciplina. Segundo Souza, essa é a definição
de: portfólio.
Uma escola que se
proponha a construir uma avaliação numa perspectiva formativa e emancipadora
deve, entre outras ações importantes: garantir a vez e a voz dos seus educadores no cotidiano escolar,
construindo um coletivo pedagógico forte e consolidando o diálogo crítico entre
professores, alunos e famílias.
Uma questão importante
no processo de construção dos testes de aproveitamento escolar é a própria
conceituação de aproveitamento escolar. Numa perspectiva construtivista,
podemos afirmar que o aproveitamento escolar:
I. refere-se a
construções de conhecimentos, ou seja, à elaboração de formas de pensar,
relacionar determinados conteúdos que foram objetos de ensino.
II. implica, também, a
presença de um certo progresso entre as construções já elaboradas pelos alunos
e aquelas que foram alcançadas através da ação da escola.
III. relaciona-se apenas às notas dos alunos nos testes e em
outros procedimentos de mensuração, possibilitando a avaliação dos erros e dos
acertos cometidos nas questões.
IV. relaciona-se às notas nos testes e em outros procedimentos de
mensuração, possibilitando dar um destaque maior para os alunos que obtiveram
um melhor resultado.
Excelente material,parabéns.
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