quarta-feira, setembro 19, 2012

LITERATURA INFANTIL

1. Quando pensamos em leitura, não podemos esquecer que a formação do professor é essencial.

Para que ele possa lidar, com maior segurança, com a orientação e a formação de outros leitores, é necessário

procurar novos caminhos de aperfeiçoamento pessoal, sem, no entanto, preocupar-se muito com a seleção de bons livros.
permanecer na justificativa de que, se as primeiras leituras foram deficientes e lacunares, nada mais poderá corrigi-las ou recuperá-las.
preocupar-se com sua própria formação de leitor, já que isso o levará ao melhor conhecimento do que é a história dos livros, apurará seu gosto pessoal e dará maior segurança ao seu trabalho.
não se preocupar em continuar, pela vida profissional afora, a buscar na literatura a efetivação de leituras constantes e duradouras.

Somente depois da implantação da Imprensa Régia, em 1808, é que começam a ser publicados livros para crianças no Brasil. Das afirmativas abaixo, assinale a que apresenta aspectos que contribuíram para o crescimento da literatura infantil no Brasil.

Com a Proclamação da República, houve uma aceleração na urbanização que facilitou o aparecimento da literatura infantil; a sociedade brasileira passa a absorver novos produtos culturais.
A publicação de periódicos para crianças a partir de 1808, com incentivo do governo central, e a universalização da escola nesse período.
A escola jesuítica, que se firma no século XIX, é diretamente responsável pela produção da literatura de ficção no Brasil, incentivando a produção de livros e a distribuição destes para a sociedade em geral.
O custo quase irrisório na fabricação de livros foi o fator que alavancou a produção da literatura infantil no país.

Diversos estudiosos defendem o uso do livro em sala de aula e, atualmente, o objetivo não é apenas o de transmitir os valores da sociedade, mas também o de propiciar uma nova visão da realidade. Assinale a alternativa em que encontramos ações que o professor pode promover para instigar na criança o hábito da leitura.

O projeto de leitura na escola não deve possibilitar a indagação, pesquisa, criação, de maneira que a literatura não venha a ter uma função atual, verdadeira, recreativa e estética, social e renovadora.
Na escolha dos poemas, aqueles em que predominam a fantasia, a musicalidade e a imaginação terão mais condições de interessar às crianças.
Quando o professor trabalhar com poemas, não há necessidade de evitar alguns temas, até mesmo poemas que apresentam uma visão triste e pessimista da vida podem ser levados à criança.
O professor não deve se preocupar em tornar a leitura interessante aos olhos da criança, como fonte de surpresas e descobertas.

Os estudos recentes de Linguística e Análise do Discurso afirmam que os significados das palavras são flutuantes e variáveis; portanto, o sujeito leitor projeta, sobre a materialidade das palavras, significados que variam de leitor para leitor, detalhes, pequenas distinções,
que são frutos da individualidade de cada leitor.

O professor pode comprovar esses estudos em sala de aula

lendo o mesmo texto em situações diferentes de sala de aula, em momentos diferentes do ano, ou até mesmo em anos diferentes. Certamente, as interpretações de um mesmo leitor serão diferentes.
apresentando o texto em situações diferentes, assim perceberá que, se a leitura foi realizada de forma adequada, certamente as interpretações de leitores diferentes serão iguais, pois, com a leitura correta, perceberão as ideias do autor.
lendo sempre textos diferentes nas situações de sala de aula. Jamais se recomenda ler o mesmo texto, pois isso certamente passará aos alunos a ideia de que o professor não teve tempo de organizar sua aula.
apresentando o texto apenas uma vez em sala de aula, pois ler é questionar o mundo e ser questionado por ele; assim se forma um leitor competente.