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“Gentileza gera gentileza.”
1) Inicialmente em seus estudos, Michel Foucault tratou de compreender os discursos em que o próprio sujeito é colocado como objeto de saber a partir dos processos de objetivação e subjetivação. Esses processos complementam-se e tornam possível o sujeito como objeto de conhecimento, ou seja, tudo que o sujeito compreende sobre si mesmo como sujeito legítimo de determinado tipo de conhecimento nas suas relações sujeito-objeto. Por meio desses processos, o sujeito se coloca no mundo e nele produz tanto quanto é produzido por esse mundo. Para Foucault, são processos que se relacionam por meio de jogos da verdade. Esses jogos não seriam a descoberta de coisas verdadeiras, mas regras daquilo que um sujeito pode dizer entre o falso e o verdadeiro. Ou seja, os modos pelos quais os discursos podem ou não se tornar verdadeiros dentro das circunstâncias em que são ditos, e na maneira pela qual o objeto se relaciona com o sujeito (Adaptado de CASTANHEIRA, Marcela A. A.; CORREIA, Adriano. A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcela-alves.pdf>. Acesso em 11 out. 2016).
Considere as seguintes afirmações sobre jogos da verdade:
I - a verdade não se encerra em si, mas nos jogos de relações entre o verdadeiro e o falso;
II - as circunstâncias e o objeto colaboram para determinar se os discursos podem ou não se tornar verdadeiros;
III - práticas discursivas nas ciências humanas tornam o sujeito objeto privilegiado de investigação e de discursos que podem ser verdadeiros ou falsos;
IV - os jogos da verdade compreendem o sujeito como objeto de conhecimento e, ao mesmo tempo, detentor deste conhecimento;
Assinale a alternativa que corresponde a sequência correta de Verdadeiro ou Falso:
Alternativas:
- a)
V - F - V - F
- b)
V - V - V - V
Alternativa assinalada - c)
V - F - V - V
- d)
V - F - F - V
- e)
F- V - V - V
O banheiro em si não é só um banheiro em seu conteúdo, ou seja, um espaço específico para efetivação das necessidades fisiológicas. As formas como as interações se dão neste espaço, ou a partir dele, traduzem para nós informações da compreensão mútua e da consciência comum do círculo social. Essas interações são marcadas por um processo de “separação”, que chamarei de “separação relacional”. Vamos partir de um ponto de análise específico, o fato de a maioria dos banheiros públicos serem divididos em “feminino” e “masculino”, o que já nos demonstra esta separação relacional (Adaptado de SIQUEIRA, Danieli. O BANHEIRO: um prisma para reflexões sobre relações de gênero a partir da perspectiva simmeliana. Revista de Ciências Sociais, n. 40, p. 357-67, abr./2014).
Seguindo o texto, estamos falando sobre:
Alternativas:
- a)
o uso do banheiro apenas como necessidade fisiológica.
- b)
o uso do banheiro como espaço de integração social.
- c)
o uso do banheiro como espaço de socialização.
- d)
o uso do banheiro como lugar de higienização do corpo.
- e)
o uso do banheiro como marcador social.
Alternativa assinalada
[...] [O] sujeito é constituído a partir de imposições que lhe são exteriores, sendo compreendido como um produto das relações de saber e de poder; por outro, o sujeito é constituído a partir de relações intersubjetivas em que há espaço para a manifestação da liberdade que possibilita a criação de si mesmo como um sujeito livre e autônomo. [...] na sociedade os discursos das ciências humanas funcionam não apenas como práticas discursivas, mas, sobretudo, como práticas coercitivas. Perceber essa relação entre poder e saber levou Foucault a reformular a pergunta inicial de suas pesquisas: não mais examinar como os discursos das ciências humanas galgaram ao estatuto de verdade, mas refletir sobre as condições históricas, políticas e econômicas que possibilitaram seu surgimento. O que lhe interessa é complementar a análise do saber a partir da articulação entre os discursos de verdade e as práticas sociais e institucionais, isto é, compreender como os saberes se tornam dispositivos políticos que auxiliam os mecanismos de poder (Adaptado de CASTANHEIRA,Marcela A. A.; CORREIA, Adriano. A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcela-alves.pdf>. Acesso em 11 out. 2016).
Assinale a alternativa que discute corretamente o trecho acima:
Alternativas:
- a)
os processos pelos quais os indivíduos passam ao longo de sua vida se dá de duas maneiras, de dentro para fora e vice versa, e com isso torna possível a ciência facilitar esse processo, criando regras e disciplina para que todo indivíduo se torne um sujeito consciente e com poder de atuar sobre a sociedade.
- b)
o que Foucault buscou estudar foi a apropriação pelas ciências humanas dos dispositivos de poder que auxiliam as ciências no domínio da subjetividade e possibilita criar um conhecimento específico que controle os sujeitos, de maneira a usar, por exemplo, a História como disciplina que ensina somente sobre heróis e grandes guerras, e não a conscientização por lutar em prol de um mundo melhor.
- c)
há dois processos que atuam concomitantemente na constituição do sujeito, um deles, dado a partir do conhecimento sobre si e outro que torna esse sujeito objeto de conhecimento, por isso as ciências humanas tornaram-se um dos lugares que Foucault examina a produção da verdade e as práticas sociais e institucionais desencadeadas a partir de determinadas circunstâncias, para entender como os dispositivos auxiliam nos mecanismos de poder a partir da racionalidade científica.
Alternativa assinalada - d)
a liberdade, objeto de interesse de Foucault, estaria justamente no ato de escolha da ciência em instituir determinados dispositivos de poder que ajudariam a regrar a vida dos sujeitos utilizando os conhecimentos científicos, como das ciências humanas, de maneira a articular esses dispositivos com as práticas discursivas que corroborem o exercício da liberdade e os processos de subjetivação.
- e)
a constituiçao do sujeito cedeu lugar ao estudo das ciências humanas para o interesse de investigação de Foucault acerca dos dispositivos que produzem práticas discursivas que controlam, dizem e exploram, por exemplo, a sexualidade, trazendo no estudo dessas ciências um lugar privilegiado de estudar aspectos históricos, políticos, sociais, econômicos e culturais.
"[Meu objetivo] não foi analisar o fenômeno do poder [...] foi criar uma história dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos tornaram-se sujeitos" (RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 231-232, 1995).
Nas investigações de Foucault, era importante
Alternativas:
- a)
o estudo sobre a história da humanidade.
- b)
o estudo do comportamento humano diante do poder.
- c)
o estudo de culturas diferentes.
- d)
os processos pelos quais nos tornamos sujeitos.
Alternativa assinalada - e)
a investigação sobre a vida em sociedade.
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Até o próximo.
Por: Raquel Maschetti.
A tolerância é antes de mais nada uma exigência ética. Ela representa o direito que cada pessoa possui de ser aquilo que é e de continuar a sê-lo. Esse direito foi expresso universalmente na regra de ouro “Não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”. Ou formulado positivamente: "Faça ao outro o que queres que te façam a ti”. Esse preceito é óbvio.
ResponderExcluirFonte: BOFF, Leonardo. A intolerância no Brasil atual e no Mundo. 20/01/2015. Disponível em: acesso em: 14/11/2016
Conforme as palavras de Boff assinale a afirmativa que resume o núcleo de saber contido no conceito de tolerância:
é muito ultil e de grande ajuda.Amando
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