quarta-feira, agosto 17, 2011

Preconceito Linguistico

Segundo cita o mito 04 do livro “Pensamento Lingüístico”  - As pessoas sem instrução falam tudo errado. A visão  preconceituosa dos fenômenos da língua, a transformação de L em R nos encontros consonantais é considerada como “atraso Mental”, mas estudando cientificamente a questão, não estamos diante de um traço de atraso mental dos  falantes ignorantes e sim de um fenômeno fonético que contribuiu para a formação da própria língua portuguesa padrão. Somos forçados a admitir que toda a população da província romana da Lusitânia tinha o mesmo problema.

O exemplo de preconceito lingüístico que escolhi como exemplo retrata de forma bem clara do mito acima citado, uma vez que é utilizado o inverso desta explicação,  quem de nós não conhece MAURÍCIO DE SOUZA, um grande desenhista brasileiro,  que retrata esse preconceito em um de seus mais famosos personagens das histórias em quadrinhos o CEBOLINHA.
Mauricio de Souza, leva divertimento e interesse a leitura para faixa etária Infanto Juvenil, esse coleguinha que troca palavras com R por L como por exemplo Golducha ( Gorducha ), quando se refere a sua amiga Mônica e essa agarra seu querido Sansão (coelhinho de pelúcia de estimação) e sai correndo atrás do mesmo para bater.

Quem nunca ouviu falar do Cebolinha de Maurício de Souza ???

Segundo o mito nº 5 do livro “Preconceito Lingüístico” o estado do maranhão, ao contrário do que se é falado, não é o lugar que melhor se fala o Português.
O que acontece é que usa-se muito palavras e citações do português de Portugal, temos como exemplo “tu vais”, “tu queres”, isso torna o português la falado mais bonito, mais clássico.

Os moradores do estado, principalmente de São Luis, fazem questão de falarem assim, de manterem essa forma de falar, pois já virou uma marca registrada do Estado.

Penso que não seja bem um “sotaque”, pois tenho convivência direta com este estado, pois tenho parentes e sempre estou lá.
O que acontece, pelo menos na minha família, é que isso acontece em diferentes classes sociais, primos de uma classe mais privilegiada financeiramente falam dessa forma, já os que não possuem esse privilégio ou pessoas do interior não mantém a mesma forma de linguagem ( de falar ).

 Na verdade é uma forma de status falar assim e não um sotaque.


CONCLUSÃO DO GRUPO


Muitas pessoas acham que a forma correta da linguagem é aquela que é bem estudada, para isso a melhor forma  para treinar a linguagem é o hábito freqüente da leitura ( observando sua escrita, sua acentuação, etc.)
Existe uma porcentagem de pessoas que não possuem esses recursos, ou por que não tiveram a oportunidade de aprender a ler (analfabetos), ou pelo simples fato de não ter recursos para o hábito da leitura para seu aprimoramento, sendo até intitulados por ignorantes.
No nosso ponto de vista, toda forma de expressão é válida, pois cada ser humano  tem sua maneira própria de se expressar, sendo  assim se os fins não justificam os meios.


BIBLIOGRAFIA


BAGNO, Marcos (1999): “Preconceito Lingüístico”, o que é, como se faz. 39ª Edição.,
São Paulo, Loyola.

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