quarta-feira, maio 20, 2020

ANTROPOLOGIA CULTURAL


1. Segundo os antropólogos, cultura consiste em


  •  ideias (concepções mentais de coisas abstratas ou concretas ? crenças religiosas, míticas, científicas etc.).
  •  abstrações (aquilo que se encontra no campo das ideias, da mente ? acontecimentos não observáveis, não concretos, não sensíveis).
  •  ideias (crenças religiosas, míticas, científicas), abstrações (acontecimentos não concretos) e comportamento (modo de viver comum).
  •  comportamento (modo de viver comum de um determinado grupo humano).

2. LEIA COM ATENÇÃO OS TRECHOS ABAIXO.



  • a) [...] sondavam o caminho, procurando aldeias indígenas ou missões de padres jesuítas que utilizavam vastos suprimentos de mão-de-obra indígena para trabalhar nos ranchos por eles dirigidos.
    (Priscila Rezende)

    b) [...] ajudaram a subjugar os povos nativos e estabelecer a religião cristã, além de estabelecerem uma forma-padrão de linguagem tupi que inicialmente era mais falada do que o próprio português. Estas missões por muitas vezes tornavam-se alvo dos bandeirantes.
    (Priscila Rezende)

    O trecho (a) faz referência aos:

  •  mamelucos e o (b) aos jesuítas.
  •  jesuítas e o (b) aos bandeirantes.
  •  tupinambás e o (b) aos jesuítas.
  •  bandeirantes e o (b) aos jesuítas.

3. LEIA O TRECHO ABAIXO COM ATENÇÃO.



  • [...] fez com que os filhos desta nova relação geradora dos brasilíndios seguissem os passos dos colonizadores, avançando para regiões mais longínquas em busca de tribos escravizáveis, que se tornavam cada vez mais escassas nas proximidades costeiras. Para isso os portugueses contavam com brasilíndios e índios cativos para organizar grupos imensos que se deslocavam a pé, descalços nas bandeiras ou remando as canoas nas monções [...]
    (Priscila Rezende)

    O trecho fala de:

  •  eurocentrismo.
  •  miscigenação.
  •  escravidão.
  •  comercialização.

4. LEIA COM ATENÇÃO.



  • Só através de um esforço ingente e continuado o negro escravo iria reconstruindo suas virtualidades de ser cultural pelo convívio de africanos de diversas procedências com a gente da terra. Previamente incorporado à proto-etnia brasileira, que o iniciaria num corpo de novas compreensões mais amplo e mais satisfatório. O negro transita, assim, da condição de boçal – preso ainda à cultura autóctone e só capaz de estabelecer uma comunicação primária com os demais integrantes do novo contorno social – à condição de ladino, já mais integrado à nova sociedade e à nova cultura. Esse negro boçal, que ainda não falava o português ou só falava um português muito trôpego, era, entretanto, perfeitamente capaz de desempenhar as tarefas mais pesadas e ordinárias na divisão do trabalho do engenho ou da mina.
    (Ribeiro , Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 116)

    O trecho acima revela que:

  •  o negro boçal, que já apresentava um eficiente domínio do idioma português, desempenhava a função de tradutor do engenho ou da mina.
  •  a nova língua trazida pelos escravos africanos não foi incorporada integralmente, ao passo que as influências indígenas foram sendo implementadas.
  •  havia uma denominação diferenciada entre os escravos de origem africana, de acordo com sua intimidade com a língua portuguesa.
  •  o negro ladino, preso ainda à cultura autóctone, estabelecia uma comunicação primária como boçal, era mais integrado à nova cultura.

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