Quando pensamos na alfabetização, logo nos vemos
diante de uma infinidade de métodos, teorias, estudiosos e, portanto, como em
tudo na nossa vida o excesso de informação nos atrapalha na escolha de
conteúdos.
Isso dá espaço para outra questão antiga, mas que ainda se encontra presente no meio educacional, como alfabetizar? Por onde começar? Pelos nomes das letras, pelos sons das letras, pelas sílabas, por palavras-chaves, por sentenças ou por histórias? Essas são algumas das preocupações em debate entre educadores. São vários os autores que discorrem sobre o assunto, defendem ou criticam teorias, entre eles destacam-se Fernando Capovilla, com sua teoria sobre o método fônico; Telma Weisz, defende sua concepção construtivista e não se pode deixar de discutir também sobre outro conceito de alfabetização o letramento abordado por Emília Ferreiro e Magda Soares.
v
Tradicional – Onde o conhecimento é restrito ao professor, cujo tem
o dever de transmitir, e o aluno o dever de decorar, pois só “aprende” aquele
que reproduz o conteúdo assim como é dado. Tem como metodologia a aula
expositiva, onde o professor apresenta o conteúdo e não considera as diferenças
no ritmo de aprendizagem dos alunos.
v
Comportamentalista
– Tem o conhecimento como base da
experiência. A educação tem como propósito nessa abordagem a transmissão
cultural, baseada no condicionamento, onde reforça determinado conteúdo, assim
como o método de Skinner associado ao behaviorismo, que responde de maneira
previsível a certos estímulos.
v
Humanista – Díspar do tradicional, onde o centro do conhecimento
está no professor sendo o aluno considerado uma tábua rasa, nessa teoria
liberdade é palavra chave, o aluno desenvolve sua personalidade de acordo com
suas capacidades, o professor não age como transmissor e sim como facilitador
da aprendizagem. O aluno determina seu ritmo e auto avalia-se, pois só ele sabe
da sua capacidade e objetivo. Não segue uma metodologia específica, cada
professor deve analisar a necessidade de cada aluno para desenvolver seu
trabalho.
v
Cognitivista – Tem Jean Piaget como um dos grandes pensadores dessa
linha. O conhecimento é tratado como uma construção contínua, trabalhado a
partir do meio, o social. Tudo o que se aprende é assimilado por uma estrutura
já existente e provoca uma restruturação. Nesse processo o conhecimento é o
meio entre o sujeito e o objeto de estudo. Sociocultural – Essa linha tem como
principais teóricos Lev Vygotsky e no Brasil Paulo Freire. O conhecimento é
desenvolvido a parti de problematização e do diálogo, para inserir o aluno em
sua realidade, a escola é vista como espaço cultural, a aprendizagem acontece
com a inter-relação, em debates, analisa-se sua própria existência e
vivencia-se em grupos.
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